Sonho antigo, planetário da UFMS ganha forma com projeto
A proposta é ambiciosa e tem como objetivo fortalecer a divulgação científica
O sonho de um planetário na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) começa a sair do papel. O projeto civil do espaço foi entregue à reitora Camila Ítavo e ao vice-reitor Albert Schiaveto, marcando mais um passo para a implantação da estrutura.
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O projeto do planetário da UFMS avança com a entrega do projeto civil à reitora Camila Ítavo. Coordenado pelo diretor do Instituto de Física, Além-Mar Gonçalves, o planetário visa fortalecer a divulgação científica e aproximar a comunidade da astronomia. Com um domo de sete metros e capacidade para 35 pessoas, o espaço será imersivo e contará com projeções em 360 graus. O projeto, que conta com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, foi desenvolvido com a participação de professores e ex-alunos da UFMS, e busca integrar-se à paisagem do Bosque Central da universidade.
A iniciativa, coordenada pelo diretor do Instituto de Física (Infi), Além-Mar Gonçalves, conta com a participação da coordenadora do Museu de Ciência e Tecnologia da UFMS, Luciana Montera, do professor da Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia (Faeng) Andrés Cheung e da egressa do curso de Engenharia Civil, Mislâine Hermann.
A proposta é ambiciosa e tem como objetivo fortalecer a divulgação científica, aproximando a comunidade da astronomia e outras áreas do conhecimento. “É uma alegria receber esse projeto tão lindo, que vem para fortalecer a ciência e posicionar a UFMS como protagonista em Mato Grosso do Sul”, destacou a reitora Camila Ítavo.
Segundo a instituição, o planetário será um espaço imersivo, com um domo de sete metros de diâmetro e projeções em 360 graus. A estrutura terá capacidade para 35 pessoas, com poltronas reclináveis para proporcionar uma experiência diferenciada.
Segundo Além-Mar Gonçalves, a ideia de um planetário na UFMS é um desejo antigo de pesquisadores e professores. “Desde 2008, o professor Hamilton Corrêa trabalha com divulgação de astronomia e foi um dos fundadores do Clube de Astronomia Carl Sagan. Agora, o planetário vem coroar esse esforço coletivo”, pontuou.
O projeto será viabilizado com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, contemplando tanto a compra dos equipamentos quanto a obra civil necessária para a instalação.
Para a estrutura do planetário, foi necessária uma base fixa, desenvolvida pela egressa Mislâine Hermann sob orientação do professor Andrés Cheung. Ela explica que o local foi escolhido para minimizar impactos no Bosque Central da UFMS.
“A ideia era integrar o planetário à paisagem, mas escavações aumentariam os custos. Então, optamos por um ponto com menor aclive e arquitetura discreta, que harmonize com o Parque da Ciência”, detalhou.
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