O novo dilema das vacinas: terceira dose para 50 ou 65 anos
As autoridades sanitárias dos Estados Unidos votaram a favor de administrar a dose de reforço contra o coronavírus. Decidiram que os maiores de 65 anos recebam a injeção seis meses após a segunda dose. Em outra votação, resolveram administrar a terceira dose em todos que tiverem mais de 50 anos com uma imensa lista de problemas de saúde. E ainda, para quem tiver mais de 18 anos e problemas crônicos. Foi uma derrota para o governo que esperava aplicar a dose de reforço em toda a população acima dos 12 anos de idade.
50 anos, a alternativa inglesa.
Antes dos norte-americanos, a Inglaterra havia decidido administrar a terceira dose em todos que tivessem mais de 50 anos. Para chegar a essa idade foi realizado um imenso estudo demonstrando tal necessidade. Não houve votação e sim publicação dessa grande pesquisa, uma alternativa muito mais sólida que a tomada pelos EUA. Os dados ingleses deixam claro que a eficácia das vacinas decai para que tem mais de 50 anos.
500 milhões de vacinas serão doadas.
Fruto dessa decisão, os EUA doarão 500 milhões de doses para países com menos recursos. Tentam pressionar outros países onde as vacinas abundam - e correm risco de perder a validade - para que toda a população mundial esteja vacinada, com a segunda dose, até setembro de 2022. Ainda não proclamaram quais países receberão as 500 milhões de vacinas, mas a imprensa norte-americana especula que o Haiti será um dos maiores beneficiados. O governo Biden está imerso em uma crise devido à ação da polícia de fronteira que chegou a açoitar haitianos que tentavam entrar nos EUA, além de deportar outros 1.000 por dia.