De tanto alagamento, morador faz furos nas paredes para escoar água da chuva
Morando com esposa e filhos, Marcos conta que também já precisou cavar três fossas no quintal da casa
RESUMO
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Uma casa no Bairro Noroeste, em Campo Grande, foi alagada devido à forte chuva, levando o morador Marcos Quevedo a perfurar paredes para tentar escoar a água. A residência, onde vivem Marcos, sua esposa e quatro filhos, sofre com alagamentos recorrentes há seis anos. Mesmo com fossas cavadas no quintal, a água continua invadindo o imóvel. Outros moradores da área enfrentam problemas semelhantes, agravados pela falta de infraestrutura de drenagem. Marcos pede providências do poder público, mas ainda não obteve resposta da prefeitura.
Uma casa ficou alagada na tarde desta quinta-feira (24) por conta da forte chuva que atingiu o Bairro Noroeste, em Campo Grande. Para conter a enxurrada que invadiu os cômodos, fato recorrente, o morador Marcos Quevedo, de 30 anos, chegou ao ponto de abrir buracos na parte inferior das paredes, na tentativa de escoar a água acumulada.
Esse caso foi relatado por leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas.
O imóvel, localizado na esquina da Rua Era Atômica com a Rua Bacuri, é ocupado por Marcos, a esposa e os quatro filhos do casal. Mesmo com as perfurações, a água invadiu a residência, obrigando a família a se concentrar em um único cômodo, com os pés erguidos, enquanto o restante da casa era tomado pela enchente.
“Eu tenho 6 anos que moro aqui, e esses 6 anos é desse jeito aí. É sempre desse jeito. A última vez a água alagou aqui e chegou na canela”, disse Marcos.
Soluções improvisadas - Para tentar amenizar os alagamentos recorrentes, ele conta que já precisou cavar três fossas no quintal da casa. Mesmo assim, as estruturas enchem a cada novo temporal. “Cavamos nove metros de fósseis, aí toda vez chove, é isso aí. A água vem de cima, vem do lado, vem do outro”, reclamou.
No vídeo enviado pelo morador, é possível ver que até o mato do quintal já invadiu parte da residência, justamente pelos buracos abertos nas paredes. Segundo ele, a água escorre pela Rua Era Atômica e se acumula dentro do imóvel.
Além da família de Marcos, outros moradores que vivem no mesmo terreno também enfrentam os mesmos problemas, agravados pela ausência de infraestrutura de drenagem no local. “Não é só eu que estou sofrendo aqui, há um monte de gente que está sofrendo aqui”, afirmou.
O morador cobra atenção do poder público para a situação. “Já que tem prefeito, tem isso, tem aquilo”, desabafa, enquanto mostra a situação precária em que vive com a família.
A reportagem tentou contato com a Prefeitura de Campo Grande para saber se há algum plano de obras ou melhorias previstas para o bairro, mas ainda não obteve retorno.
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