Em meio a crise financeira, presidente dos Correios pede demissão
União Brasil, partido que comanda o Ministério das Comunicações, reivindica assumir a pasta
O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, entregou sua carta de renúncia ao Palácio do Planalto. Segundo relatos da CNN, a decisão ocorre em um momento crítico, em que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) enfrenta queda de receitas, aumento de despesas e tem sido criticada pela lentidão na implementação de ajustes.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
Presidente dos Correios renuncia em meio a crise financeira. Fabiano Silva dos Santos deixa o cargo após a estatal registrar prejuízo de R$ 2,6 bilhões em 2024, quadruplicando o resultado negativo do ano anterior. A situação se agravou no primeiro trimestre de 2025, com perdas de R$ 1,6 bilhão. A renúncia ocorre em meio a críticas sobre a lentidão na implementação de medidas para conter a crise. Apesar de recentes anúncios de venda de imóveis, programa de demissões voluntárias e lançamento de um marketplace, o governo considerou as ações tardias. Com a saída de Santos, o União Brasil, partido responsável pelo Ministério das Comunicações, pleiteia a presidência dos Correios.
Somente em 2024, conforme a CNN, o prejuízo atingiu R$ 2,6 bilhões, quatro vezes o valor do ano anterior, além disso, houve resultado negativo de R$ 1,6 bilhão apenas no primeiro trimestre de 2025, indicando um agravamento da situação.
Advogado com experiência em previdência complementar e articulador do grupo Prerrogativas, Fabiano Silva ocupava a presidência desde o início de 2023 . A CNN informou que ele deve se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana para formalizar sua saída.
Recentemente, a empresa anunciou medidas para conter a crise, como a venda de imóveis, um programa de demissões voluntárias e o lançamento de um marketplace com a Infracommerce foram anunciadas. No entanto, o Planalto anunciou que a iniciativa chegou tarde demais.
Com a saída de Fabiano, o União Brasil, partido que comanda o Ministério das Comunicações e já detém cargos de diretoria na estatal, passa a reivindicar a presidência dos Correios, pasta à qual a ECT é vinculada.