“É uma tristeza”, diz tutora de gato internado após ser atacado por cão
O ataque durou cerca de um minuto e deixou vários cortes pelo corpo do felino
“É tristeza. Foi só por Deus”, diz a tutora Quartzo, gato de 1 ano e 6 meses que precisou ser internado após ser atacado por dois cachorros. O ataque aconteceu na noite desta segunda-feira (24) na Rua Jasmelinda Ferreira de Carvalho, no Bairro Manoel Taveira, em Campo Grande.
Joelma Bonifacio, 50 anos, conta que na sua casa foram instaladas telas para evitar que os animais fugissem, mas na noite de ontem seus dois gatos acabaram escapando quando seu filho foi colocar o lixo para fora.
Câmera de segurança mostra que o ataque durou cerca de um minuto. Após conseguir morder o gato, o cachorro o sacudiu por diversas vezes. O tutor do cão, interviu pouco tempo depois de um segundo cachorro aparecer na imagem.
Assustado, o Quartzo tenta escalar uma árvore três vezes para se proteger de novos ataques. Porém, por estar machucado, o gato não consegue escolar a planta.
“Ao percebermos o movimento saímos e vimos que nosso gato havia sido atacado. Meu filho perguntou ao rapaz que estava com os cachorros, ‘aconteceu alguma coisa aqui?’ e ele disse ‘não, o cachorro só subiu na calçada’. Neste momento meu marido foi abordá-lo, o mesmo nos culpou por deixar o gato na rua e sequer se preocupou com o estado de nosso gato”, contou.
A servidora pública conta que assim que encontraram o gato machucado, levaram o animal para o atendimento de urgência. Apesar de não ter quebrado nenhum osso e nem ter tido nenhum órgão perfurado, Quartzo precisou permanecer internado para tratar dos ferimentos.
“Fico muito, muito chateada, eu tenho gato e tenho cachorro e nenhum dos meus animais saem na rua sem as guias. Todo mundo sabe que não pode sair à rua com o animal sem coleira. E se eu tivesse com uma criança brincando na minha calçada? Porque ele atacou na minha calçada”, desabafa.
Indignada, Joelma diz que pretende registrar boletim de ocorrência contra o vizinho por omissão de cautela na guarda ou condução de animais. A servidora ainda relata que na região onde mora está tendo muitos ataques.
“Eu não culpo o animal, não acho que ele deve ser um cachorro feroz, mas ele tem instinto e a responsabilidade é do tutor. Os meus cachorros são super mansos, mas mesmo assim saio com coleira e guia, porque não sei como elas podem se comportar respondendo aos extintos”, finaliza.
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