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Direto das Ruas

Em vídeo, Emanuely pede ao Papai Noel ajuda para medicação contra epilepsia

Menina de 7 anos precisa tomar diariamente seis remédios para controlar as crises convulsivas

Mariely Barros | 18/12/2021 10:38

Em vídeo para o Papai Noel, Emanuely Vitoria Jaques, de 7 anos, pediu ao bom velhinho ajuda para comprar suas medicações. Diagnosticada com epilepsia refratária aos 6 meses de idade, a menina conta com a ajuda de seis remédios diários para controlar as crises convulsivas.

“Queria tanto ganhar de presente meus remédios que a mamãe não tem condições de comprar”, apela. O remédio ao qual a menina se refere é o Carmen’s Medicinals full spectrum cannabinoids Kids, medicamento à base de Canabidiol. Por mês, Emanuely utiliza quatro frascos do medicamento, que custa R$ 649,90 cada. Somados à taxa de entrega, a família precisa desembolsar R$ 2.779,60 mensais.

Segundo a mãe Ketylen Marcely Rodrigues, de 33 anos, a família só pega um dos medicamentos pelo SUS, mas o Carmen’s que é um dos mais caros, eles não conseguem pelo sistema. “Todos mês, contamos com a ajuda de conhecidos para comprar os remédios”, conta.

Sem a medicação há uma mês, as crises de Emanuely, que tinham diminuindo em 50%, voltaram a ser frequentes. “Ela tem de 6 a 7 crises por dia sem essa medicação”, explica a mãe.

Emocionada, a mãe da menina fala que a ideia inicial era gravar um vídeo para saber o que Manu gostaria de ganhar de presente. “Eu pedi pra ela fazer um pedido para o Papai Noel e ela na inocência de criança, só pediu os remédios”, finaliza.

Quem puder ajudar a família com qualquer valor, pode entrar em contato diretamente com Ketylen pelo número número (67) 98111-2431.

A epilepsia é uma das doenças neurológicas crônicas mais comuns no mundo, afetando quase 50 milhões de pessoas. É caracterizada por uma predisposição permanente do cérebro em originar crises epiléticas, resultado de uma atividade elétrica anormal do órgão, o que causa convulsões ou comportamento e sensações incomuns, podendo levar até a perda de consciência.

Já a epilepsia refratária aparece em aproximadamente 30% dos casos de epilepsia. Sendo diagnosticada pela persistência de frequentes de crises epiléticas após o uso de, pelo menos, dois fármacos antiepiléticos de primeira linha, estas são classificadas como epilepsia refratária ou de difícil controle ou farmacorresistentes.

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