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Direto das Ruas

Enfermeira pede ajuda para tratar doença rara após acidente de trabalho

Rafaela desenvolveu uma síndrome neurológica incurável após cirurgia no tornozelo e busca apoio

Por Maria Gabriela Arcanjo | 04/11/2025 13:24
Enfermeira pede ajuda para tratar doença rara após acidente de trabalho
Rafaela não consegue andar de tanta dor (Foto: Arquivo pessoal)

A enfermeira Rafaela Bucalon, de 32 anos, realiza uma vaquinha online para custear o tratamento de uma doença rara e incurável, desenvolvida depois de um acidente de trabalho. Ela foi diagnosticada com Síndrome da Dor Complexa Regional Grau II (doença neurológica caracterizada por dor intensa, inchaço, perda funcional e limitações de movimento).

RESUMO

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A enfermeira Rafaela Bucalon, de 32 anos, busca ajuda financeira para tratar a Síndrome da Dor Complexa Regional Grau II, doença rara e incurável desenvolvida após um acidente de trabalho em maio de 2023. A condição surgiu após complicações de uma cirurgia no tornozelo, realizada em janeiro de 2024. Após dez intervenções cirúrgicas e múltiplas internações devido a infecções hospitalares resistentes, Rafaela perdeu a mobilidade e foi demitida em agosto de 2025. Sem condições de trabalhar, ela depende de cuidados constantes, fisioterapia e medicamentos especializados, recorrendo a uma vaquinha online para custear o tratamento.

A síndrome surgiu após complicações da primeira cirurgia no tornozelo, feita em janeiro de 2024. No pós-operatório, Rafaela desenvolveu infecções hospitalares resistentes, precisou de várias internações e passou por dez intervenções cirúrgicas até agora.

Sem condições de trabalhar, ela depende de cuidados constantes, fisioterapia e medicamentos especializados. Por isso, decidiu criar a vaquinha. “Estou fazendo isso para que, no mínimo, eu tenha condições de voltar ao mercado de trabalho daqui a alguns meses”, disse em entrevista ao Campo Grande News. Por mês, são necessários quase R$ 1,5 mil para pagar os medicamentos e a fisioterapia.

Rafaela conta que recebeu apoio da empresa até agosto de 2025, quando foi demitida após o diagnóstico. “Me chamaram e falaram que eu já não estava mais conseguindo trabalhar 100% e que era melhor eu continuar me cuidando em casa, já que eles não tinham o suporte necessário para me oferecer.”

Com o agravamento do quadro, Rafaela não consegue mais andar. “Eu não consigo nem usar muleta. Quando tento andar, chego a tremer de dor”, relata.

Como tudo começou

O acidente ocorreu em maio de 2023, quando Rafaela trabalhava em uma empresa de distribuição de implantes. Ela descia uma escada, carregando uma caixa de arquivos, quando torceu o tornozelo. “O peso da caixa acabou contribuindo para que eu perdesse ainda mais o controle”, lembra.

Sem imaginar a gravidade, ela foi à academia após o expediente, mas sentiu dores fortes. Ao chegar em casa, percebeu um hematoma e procurou atendimento.

O rompimento do ligamento deu início a meses de fisioterapia intensiva e infiltrações com ácido hialurônico e corticoide. Como não houve melhora, em janeiro de 2024, ela passou pela cirurgia de reconstrução, que desencadeou as complicações. “2024 para mim foi internação atrás de internação”, afirma.

As infecções hospitalares levaram a novas reintervenções até que veio o diagnóstico da síndrome rara.

Por estar afastada do trabalho e ter custos contínuos com tratamento, Rafaela pede colaboração. “Qualquer valor faz diferença. Se não puder contribuir financeiramente, compartilhar minha história já é um gesto enorme de carinho”, afirma na descrição da página online.

Para contribuir com a vaquinha, clique aqui.

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