Loja infantil é alvode furtos em duas madrugadas seguidas
Câmeras de segurança registraram três homens roubando mercadorias, dinheiro e eletrodomésticos
RESUMO
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Loja de roupas infantis no centro de Campo Grande foi furtada duas vezes em dois dias. Os crimes ocorreram na madrugada de sábado e domingo, na Rua 14 de Julho. Câmeras de segurança registraram três homens roubando mercadorias, dinheiro e eletrodomésticos. A proprietária, Kamila Campos, lamentou a insegurança na região e anunciou o fechamento do estabelecimento, aberto há dois anos. A ação dos criminosos durou mais de duas horas na segunda invasão. Além de roupas e dinheiro, levaram micro-ondas, cafeteira, filtro de água e até sacolas de clientes. A proprietária questiona a falta de policiamento na região, principalmente após o fechamento do comércio noturno. Este é o segundo furto na loja, e o sexto no comércio vizinho em apenas um mês.
Loja de roupas infantis na Rua 14 de Julho, na região central de Campo Grande, foi invadida por criminosos em duas madrugadas consecutivas. O primeiro arrombamento ocorreu por volta das 4h de sábado (20), quando a câmera de segurança interna registrou a ação. Já a segunda invasão aconteceu neste domingo, às 3h48, e durou mais de duas horas.
As imagens que chegaram ao Campo Grande News pelo canal Direto das Ruas mostram três homens revirando o caixa, entrando em uma sala e saindo com sacolas cheias de mercadorias. Pela manhã, às 6h56, um policial militar esteve no local para analisar o crime, mas, segundo a proprietária, a equipe permaneceu por pouco tempo.
Nas redes sociais da loja, a sócia-proprietária Kamila Campos, de 30 anos, desabafou sobre a insegurança na região central. “Depois que acaba o movimento dos bares na região, fica tudo deserto. Eles levaram mercadorias, eletrodomésticos, até brinquedos e comidas. Não quero nem focar no prejuízo material, mas na sensação de abandono. O centro está entregue. Cadê as rondas policiais? Cadê as políticas públicas?”, questionou.
Kamila conta que a loja, aberta há dois anos, terá as atividades encerradas após os furtos. “No comércio do vizinho já entraram seis vezes em um mês. Aqui quebraram cadeados de ferro e vidro. No primeiro dia, levaram dinheiro e até a tela do computador. No segundo, levaram vestidos, sapatos, micro-ondas, cafeteira, filtro de água e até sacolas de clientes que já estavam vendidas. Só não conseguiram levar a geladeira”, detalhou.
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