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Direto das Ruas

No corredor, paciente espera há cinco dias por curetagem após aborto espontâneo

Procedimento foi adiado por conta do feriado e agora está previsto para quinta-feira

Por Kamila Alcântara | 22/04/2025 19:19
No corredor, paciente espera há cinco dias por curetagem após aborto espontâneo
Imagens mostram que gestantes ocupam os corredores do hospital (Foto: Direto das Ruas)

A acompanhante de uma paciente que sofreu aborto espontâneo denuncia demora para a realização da curetagem e atendimento precário na ala da maternidade do Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), em Campo Grande. O relato foi feito ao canal Direto das Ruas nesta terça-feira (22).

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Uma paciente de 33 anos aguarda há cinco dias por curetagem no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande, após sofrer aborto espontâneo no quarto mês de gestação. A demora no procedimento, inicialmente marcado para após o feriado e agora remarcado para o dia 24, tem gerado ansiedade e depressão na paciente, que está em uma maca no corredor do hospital. A acompanhante denuncia a situação precária e a falta de prioridade no atendimento. O hospital ainda não se manifestou sobre o caso.

Segundo a denunciante, auxiliar de padaria de 45 anos, a paciente tem 33 anos e deu entrada no hospital no dia 18 de abril, após perder o bebê no quarto mês de gestação. O diagnóstico apontou a presença de restos do saco gestacional, exigindo a realização da curetagem.

“Ela foi colocada no corredor, com a retirada do saco gestacional marcada só para depois do feriado. Ficou o feriado todo aqui, em uma maca, às vezes sem luz durante a noite. Hoje, terça-feira, remarcaram o procedimento para o dia 24, porque disseram que tem ‘pessoas com mais prioridade’ para serem atendidas primeiro”, relata.

A paciente, que trabalha como diarista, teria desenvolvido episódios de ansiedade durante o período de espera. “Já não acreditamos que o atendimento vai mesmo acontecer na quinta, porque estão passando outras pessoas na frente. Ela está muito debilitada, psicologicamente abalada, com crises de ansiedade e depressão. Nem chegou a saber o sexo do bebê”, completa a acompanhante.

A reportagem entrou em contato com a assessoria do Hospital Universitário, mas até a publicação desta matéria não houve resposta. O espaço segue aberto para esclarecimentos.

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