Terreno com obra abandonada acumula água parada e vira piscinão da dengue
Mesmo terreno já havia sido denunciado ao jornal em 2023; problema persiste no Centro da Capital
Dez meses após o terreno, localizado na Rua Amazonas, Centro de Campo Grande, ser denunciado ao Campo Grande News após se transformar em um tipo de lagoa por causa da quantidade de água acumulada, o transtorno continua o mesmo para os moradores. No local, a água parada causa mau cheiro e virou epicentro de dengue, reclamam moradores.
Na época, foi apurado pela reportagem com a empresa responsável pelo terreno que o acúmulo de água, proveniente do lençol freático, ocorreu devido a falha no sistema de bombas que recalcam a água para a rede fluvial. A empresa também havia dito que resolveria o problema no mesmo dia, porém, imagens registradas na segunda-feira (11), mostram que o problema persiste.
Um marceneiro de 60 anos, que não quis se identificar, reclama que o local é infestado de mosquitos e mau cheiro e coloca em risco a vida dele e do neto, de 7 anos, que estuda em uma escola próxima ao local.
“Eu estou sofrendo isso aí desde o ano passado, mas agora com esse negócio da dengue, preocupa. É uma água que fica parada, chega de tarde, você não aguenta ficar ali, é uma nuvem de mosquitos’, relata o marceneiro.
A Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana), realizou uma vistoria no terreno em 2023, o que gerou uma notificação ao proprietário. De acordo com a secretaria, posteriormente ele atendeu a Notificação. Agora, uma nova vistoria deve ser feita, para verificar a situação atual do terreno.
Os responsáveis pela empresa encaminharam nota dizendo que foram informados no início da semana pela vigilância sanitária sobre a situação e que o problema deve ser resolvido até o final de semana.
"De imediato, contratamos a drenagem do terreno e a limpeza. Acontece que, mais uma vez, tivemos os nossos cabos elétricos e bombas furtados, o que deixa todo o sistema de drenagem inoperante", diz a nota.
Casos de dengue em MS - De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), Mato Grosso do Sul tem 1,943 casos confirmados e três óbitos confirmados pela doença. Os municípios com maior incidência do vírus são Aral Moreira, Paranhos, Sete Quedas e Coronel Sapucaia.
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