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Economia

Caixa não dá resposta e paradeiro de FGTS de enfermeira ainda é incerto

Ricardo Campos Jr. | 11/04/2017 16:58
Agência da Caixa no Centro de Campo Grande (Foto: Elci Holsback)
Agência da Caixa no Centro de Campo Grande (Foto: Elci Holsback)

O paradeiro do dinheiro da conta inativa de FGTS da enfermeira Michelle Echeverria, 35 anos, ainda é incerto. O montante, segundo ela, simplesmente sumiu do sistema da Caixa Econômica, que prometeu encaminhar retorno sobre o assunto nesta terça-feira (11) ao Campo Grande News, mas até o fim da tarde não se manifestou.

A assessoria de imprensa do banco na Capital disse que depende de resposta do setor técnico responsável. A equipe de reportagem tentou novo contato com o superintendente da instituição em Mato Grosso do Sul, Evandro Narciso de Lima, mas a chamada cai na caixa postal.

Michele tinha direito a retirar o dinheiro na primeira leva de saques. Ela foi até a agência da Afonso Pena perto do Parque das Nações Indígenas sabendo que tinha valores a retirar, pois havia feito a consulta pela internet, mas só conseguiu pegar uma parte do montante.

“Aquela vez eles pegaram meu telefone e disseram que iriam retornar, pois havia um problema no sistema. Entrei no site um tempo atrás e ainda estava em processamento o restante que eu tinha que receber. Olhei na semana passada e já estava zerado. Fui no caixa na sexta para verificar que não tinha, a mulher falou que não tenho nada para receber. Não aparece nada, nenhum valor”, conta a enfermeira.

Como ela trabalha das 7h às 18h, ir até uma agência com frequência para resolver essa situação é inviável. Na quinta-feira ela disse que vai aproveitar a folga para tentar solucionar o problema.

“O meu dinheiro não aparece em lugar nenhum. O dinheiro estava lá, o caixa viu que eu tinha que receber, mas sumiu. Pelo site eu não tenho mais nada. Parece como se eu tivesse sacado”, conta Michelle.

Na primeira leva de saques, várias pessoas reclamaram que não conseguiram retirar tudo o que tinham disponível nas contas inativas. Na época, o banco orientou os funcionários a fazerem uma análise minuciosa nos dados dos trabalhadores, pois se alguma informação estivesse incorreta, o dinheiro não era liberado.

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