Campo Grande tem maior inflação do País nos preços de alimentos
Preferência por carne bovina fez com que morador da Capital pagasse mais na hora das compras
Campo Grande registrou a maior inflação de alimentos no Brasil. O resultado na Capital de Mato Grosso do Sul foi de 11,3%. Na sequência, vieram Goiânia (Goiás), com 10,65%, e São Paulo (SP), que teve aumento de 10,07%.
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Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, registrou a maior inflação de alimentos entre as 16 cidades pesquisadas pelo IBGE em 2024, com alta de 11,3%, seguida por Goiânia (10,65%) e São Paulo (10,07%), segundo dados divulgados pelo Estadão. O principal fator foi o aumento de 31,32% no preço da carne bovina, produto muito consumido na região. A alta foi impulsionada pela maior demanda interna e externa, além de problemas climáticos como estiagem e queimadas, que afetaram a formação de pastos. O governo federal estuda medidas para conter a alta dos preços dos alimentos, preocupado com o impacto na população e na aprovação do presidente Lula.
Os dados, divulgados nesta terça-feira (28) pelo Estadão, são de análise do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 2024. São 16 cidades pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
As capitais que têm maior hábito de consumo de carnes bovinas acabaram sentindo um efeito maior da inflação. Caso de Campo Grande, que teve alta de 31,32% no produto.
A maior demanda externa e interna, tanto pelos consumidores quanto pelos frigoríficos, e as restrições climáticas (estiagem e queimadas), que prejudicaram a formação dos pastos, provocaram alta do preço da carne no varejo.
A inflação dos alimentos, que impacta diretamente no prato e no bolso dos brasileiros, tem levado o governo federal a estudar medidas para segurar o preço dos produtos. Inclusive, para evitar impacto na aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já desgastadas com o episódio das fake news da taxação do Pix.
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