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Economia

Consórcio deve demitir mais 1,4 mil e Petrobras atrasa obra de mega fábrica

Edivaldo Bitencourt | 22/11/2014 09:40
Fábrica teve incentivo do Governo estadual e será uma das maiores do País (Foto: Perfil News)
Fábrica teve incentivo do Governo estadual e será uma das maiores do País (Foto: Perfil News)

O Consórcio UFN3, formado pelas empresas Queiroz Galvão e Sinopec, deve demitir mais 1,4 mil operários na próxima semana em Três Lagoas. O grupo é responsável pela fábrica de fertilizantes da Petrobras, que teve investimento de R$ 4,5 bilhões e está com as obras em atrasa. O Governo pretendia inaugurar o empreendimento em setembro deste ano.

Segundo o jornal Perfil News, a maior parte dos 6 mil trabalhadores contratados para a obra, que teve início em 2011, já foi demitida. O consórcio chegou a cogitar férias coletivas em dezembro. No entanto, o grupo deverá demitir 1,4 mil operários na terça-feira. A estratégia é manter apenas de 500 a 600 operários no canteiro de obras.

A mega fábrica, que tem previsão de sanar a importação brasileira de fertilizantes, vem sendo marcada por transtornos. No início deste ano, o consórcio chegou a acumular dívida de R$ 100 milhões com fornecedores. Atualmente, cerca de R$ 9 milhões ainda não foram pagos.

Quando a obra teve início, a presidente da Petrobras, Maria da Graça Foster, prometeu inaugurar a fábrica em setembro deste ano. No entanto, a obra chega este mês sem previsão de conclusão.

A Queiroz Galvão é uma das empreiteiras responsáveis pela obra e está envolvida no escândalo da estatal, que é investigado pela Operação Lava Jato da Polícia Federal.

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