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Economia

Dólar à vista vai a R$ 5,50 e bolsa cai com crise no Oriente Médio

Ibovespa caiu 0,09%, encerrando aos 138.717 pontos

Por Gustavo Bonotto | 18/06/2025 19:01
Dólar à vista vai a R$ 5,50 e bolsa cai com crise no Oriente Médio
Cédulas do dólar, moeda norte-americana utilizada para transações internacionais. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O dólar fechou em leve alta de 0,04% nesta quarta-feira (18), cotado a R$ 5,50, após a decisão do Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, de manter os juros dos Estados Unidos inalterados e em meio à escalada do conflito entre Irã e Israel. O Ibovespa caiu 0,09%, encerrando aos 138.717 pontos, impactado pelo cenário internacional.

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Dólar fecha a R$ 5,50 e Ibovespa cai com crise no Oriente Médio e decisão do Fed. O dólar teve leve alta nesta quarta-feira (18), influenciado pela decisão do Federal Reserve (Fed), Banco Central dos EUA, de manter os juros inalterados e pela escalada do conflito entre Irã e Israel. O Ibovespa acompanhou o cenário internacional e fechou em queda.A manutenção dos juros americanos, entre 4,25% e 4,5% ao ano, já era esperada pelo mercado. O Fed sinalizou cautela devido às incertezas na economia americana. As tensões no Oriente Médio, com o conflito entre Irã e Israel e a possibilidade de intervenção dos EUA, agravaram o cenário. A busca por ativos mais seguros e a alta do petróleo impactaram os mercados globais. Investidores aguardam a decisão do Copom sobre a taxa Selic no Brasil.

A decisão do Fed, divulgada no meio da tarde, manteve as taxas entre 4,25% e 4,5% ao ano, dentro das expectativas do mercado. A instituição sinalizou cautela diante das incertezas na economia americana, o que gerou reação imediata nos mercados. Paralelamente, as tensões no Oriente Médio aumentaram, após declarações do presidente dos EUA, Donald Trump (Republicano), que ameaçou atacar instalações nucleares do Irã.

O conflito entre Irã e Israel já dura seis dias e deixou pelo menos 248 mortos. A possibilidade de uma intervenção militar dos Estados Unidos elevou o temor global. Trump exigiu a “rendição incondicional” do Irã e sugeriu um possível ataque direto, o que elevou os preços do petróleo e aumentou a busca por ativos mais seguros.

O barril da commodity chegou a subir mais de 14% durante o pregão, antes de perder força. O receio é de que o confronto afete o Estreito de Ormuz, rota de cerca de 20% do fornecimento global de petróleo, o que poderia agravar a crise energética.

Nos Estados Unidos, além da decisão sobre juros, Trump voltou a atacar o presidente do Fed, Jerome Powell, acusando-o de agir de forma lenta na redução das taxas. O presidente norte-americano chegou a sugerir que poderia assumir o controle da instituição, aumentando ainda mais a tensão no mercado.

O comunicado do Fed destacou que as incertezas seguem elevadas, apesar de algum alívio em relação à última reunião. Analistas interpretaram que o Banco Central dos EUA não tem pressa para começar um ciclo de cortes nos juros, o que pode ocorrer apenas a partir de setembro.

No Brasil, investidores aguardam a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre a taxa Selic, atualmente em 14,75%, o maior patamar em quase 20 anos. A expectativa do mercado é que o Banco Central interrompa o ciclo de alta, mas mantenha a taxa elevada por mais tempo para controlar a inflação.

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