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Economia

Produção de leite e mel cai em Mato Grosso do Sul, aponta IBGE

Mesmo com recuo na quantidade, o faturamento das duas atividades registrou crescimento no estado

Por Kamila Alcântara | 18/09/2025 17:09
Produção de leite e mel cai em Mato Grosso do Sul, aponta IBGE
Indústria de MS envasando litros de mel (Foto: Agraer)

A produção de leite em Mato Grosso do Sul caiu 11,2% no último ano, de acordo com dados da Pesquisa Pecuária Municipal divulgada nesta quinta-feira (18) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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A produção de leite em Mato Grosso do Sul registrou queda de 11,2% em 2023, totalizando 272,6 milhões de litros, conforme dados da Pesquisa Pecuária Municipal do IBGE. A redução acompanha o menor número de vacas ordenhadas, que diminuiu 9,7%. Itaquiraí lidera a produção estadual com 27,7 milhões de litros.O estado também registrou queda na produção de mel, com recuo de 4,6%, alcançando 766,8 mil quilos. Três Lagoas assumiu a liderança na produção apícola, com 133,6 mil quilos, após crescimento de 57,2%. Apesar das quedas, o valor da produção aumentou em ambos os setores.

O Estado produziu 272,6 milhões de litros, contra 307,1 milhões registrados no ano anterior. A retração acompanha a redução no número de vacas ordenhadas, que passou de 164,6 mil para 148,6 mil animais, queda de 9,7%.

Mesmo com menor volume, o valor da produção subiu 1,9%, totalizando R$ 686,8 milhões. O município de Itaquiraí lidera a atividade, com 27,7 milhões de litros, seguido por Paranaíba (14,7 milhões) e Nova Andradina (12,3 milhões).

No ranking nacional, Minas Gerais segue na primeira posição, com 9,7 bilhões de litros, enquanto Mato Grosso do Sul aparece apenas no 21º lugar.

A produção de mel também recuou, embora em menor intensidade. O volume foi de 766,8 mil quilos no último ano, redução de 4,6% em relação a 2023. Assim como no leite, o valor da produção cresceu: passou de R$ 13,6 milhões para R$ 14,5 milhões, alta de 6,2%.

O destaque foi Três Lagoas, que assumiu a liderança estadual após registrar crescimento de 57,2% e alcançar 133,6 mil quilos. Brasilândia, que liderava em 2023, ficou em segundo lugar, com 101,1 mil quilos. Jardim, Selvíria e Chapadão do Sul completam a lista dos cinco maiores produtores.

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