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Política

Deputado propõe lei para liberar canetas emagrecedoras na rede pública de saúde

A iniciativa é voltada para pacientes com obesidade mórbida e acesso será regulamentado pela SES

Por Ketlen Gomes | 18/09/2025 15:31
Deputado propõe lei para liberar canetas emagrecedoras na rede pública de saúde
Projeto que prevê canetas emagrecedoras na rede pública de saúde é pautado na Alems. (Foto: Luciana Nassar)

Na sessão plenária desta quinta-feira (18), a ALEMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) apresentou o Projeto de Lei nº 243/2025, que garante a pacientes com obesidade mórbida o acesso a medicamentos industrializados para emagrecimento, como tirzepatida, semaglutida e liraglutida, bastante conhecidos devido às "canetas emagrecedoras".

RESUMO

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Projeto de Lei apresentado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul propõe a disponibilização de medicamentos industrializados para emagrecimento na rede pública de saúde. A iniciativa, de autoria do deputado Pedro Pedrossian Neto (PSD), inclui medicamentos como Tizerpatida, Semaglutida e Liraglutida, conhecidos como "canetas emagrecedoras".O fornecimento será regulamentado pela Secretaria de Estado de Saúde, seguindo as diretrizes do Conselho Federal de Medicina. A proposta visa combater a obesidade, reconhecida pela OMS como um dos maiores problemas de saúde do século XXI, e dependerá de prescrição médica específica.

De autoria do deputado estadual Pedro Pedrossian Neto (PSD), a proposta prevê que a SES (Secretaria de Estado de Saúde) regulamente os critérios de uso e estabeleça o PCDT (Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas) aplicável.

O fornecimento seguirá as regras da Resolução 2429/2025, do CFM (Conselho Federal de Medicina), e dependerá de prescrição médica válida, com indicação da doença, síndrome ou transtorno que o paciente apresenta.

Na justificativa, o deputado afirma que a obesidade é um “problema de saúde pública, com expressivo impacto na morbimortalidade e nos custos assistenciais, demandando estratégias seguras e baseadas em evidências”.

O texto será analisado pela CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação). Caso receba parecer favorável, seguirá para votação nas demais comissões e no plenário.

Pedro Pedrossian Neto acrescenta que a OMS (Organização Mundial da Saúde) reconhece a obesidade como um dos maiores problemas de saúde do século XXI, por estar associada a doenças crônicas como diabetes tipo 2 e hipertensão arterial.

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