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Economia

Dólar cai para R$ 5,53 e bolsa sobe após queda da inflação nos EUA

Real lidera valorização na América Latina com dólar em queda de 10,4% em 2025

Por Gustavo Bonotto | 11/06/2025 19:21
Dólar cai para R$ 5,53 e bolsa sobe após queda da inflação nos EUA
Cédulas do dólar. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar caiu para R$ 5,53, a bolsa subiu para 137 mil pontos, o mercado financeiro teve alívio nesta quarta-feira (11) em Brasília (DF), depois da queda da inflação nos EUA. No acumulado, a moeda norte-americana recuou 0,57%.

A cotação do dólar chegou ao valor de R$ 5,58 no início do dia, mas caiu depois da abertura do mercado norte-americano. Na mínima, por volta das 13h, ele ficou em R$ 5,52. É o menor patamar da moeda norte-americana desde 8 de outubro do ano passado. Apenas em junho o dólar caiu 3,18%. Em 2025, ele apresenta desvalorização de 10,4%. Entre as moedas da América Latina, o real é o que apresenta o melhor desempenho neste período.

A bolsa de valores também teve um dia de recuperação. O índice Ibovespa, da B3, chegou a 137.128 pontos, depois de uma alta de 0,51%. A elevação aconteceu principalmente pelo desempenho de bancos privados e da Petrobras. Os papéis ordinários da petroleira subiram 2,93%. As ações preferenciais avançaram 3,33%. A empresa se beneficiou da alta do petróleo, que ficou 4% mais caro depois do agravamento das tensões no Oriente Médio.

Duas noticias vindas dos EUA ajudaram o mercado. A primeira foi o comunicado de Donald Trump (Republicano) de que o país chegou a um acordo comercial com a China. Ele ainda precisa da ratificação pelo próprio Trump e pelo presidente chinês, Xi Jinping. O pacto prevê o fim de algumas restrições às matérias-primas chinesas e a definição de tarifas de 55% para determinados produtos da China e de 10% para mercadoria norte-americana no mercado chinês.

A segunda foi a baixa da inflação ao consumidor nos EUA para 0,1% em maio. A taxa ficou menor que o previsto. Isso fortaleceu a ideia de que o Fed pode dar inicio ao corte de juros antes do prazo. A decisão seria favorável para países como o Brasil, que vêm tentando atrair recursos para o mercado interno.

Ainda houve elevação no petróleo depois do acirramento das tensões no Oriente Médio. A possibilidade de os EUA evacuarem a embaixada no Iraque, o segundo maior produtor de petróleo, junto às ameaças do Irã de atingir bases norte-americanas na região, fez o petróleo ter o maior valor em dois meses.

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