Dólar fecha em queda de 0,81%, cotado a R$ 6,07 após leilões do Banco Central
Ibovespa, principal índice da bolsa, fechou em alta de 0,75%, aos 122.102 pontos
O dólar fechou em queda de 0,81% nesta sexta-feira (20), cotado a R$ 6,07, após mais um dia de leilões realizados pelo Banco Central para aumentar a oferta da moeda e conter a desvalorização do real.
Na mínima do dia, a moeda chegou a ser negociada a R$ 6,05. Com essa variação, o dólar acumula alta de 25% no ano. O BC colocou US$ 7 bilhões à venda, sendo US$ 3 bilhões em leilão à vista e US$ 4 bilhões em leilões com compromisso de recompra. Nos últimos dias, a autoridade monetária leiloou quase US$ 28 bilhões.
Na bolsa, o Ibovespa teve alta de 0,75%, fechando aos 122.102 pontos. Na véspera, o índice subiu 0,34%, fechando a 121.188 pontos. O bom desempenho do mercado acionário é reflexo da continuidade das discussões sobre o pacote de corte de gastos proposto pelo governo federal, que visa economizar R$ 70 bilhões até 2026 e R$ 375 bilhões até 2030.
Entre os avanços no Congresso, o Senado aprovou a PEC que cria novas regras para o abono salarial e prorroga a desvinculação de receitas da União, permitindo o uso de recursos alocados em outras áreas. A Câmara também aprovou projetos que limitam o aumento do salário mínimo e exigem cadastro biométrico para beneficiários de programas sociais.
Além disso, foi aprovado um projeto que adia o abatimento de perdas com empréstimos inadimplentes no cálculo do Imposto de Renda, o que pode gerar arrecadação superior a R$ 16 bilhões em 2025.
Por fim, nos Estados Unidos, os dados do índice de preços mostraram uma inflação de 0,1% em novembro, um pouco abaixo das expectativas do mercado. O índice avançou 2,4% no período de 12 meses, após uma alta de 2,3% em outubro. A leitura de inflação mais fraca ajudou a impulsionar as ações de Wall Street, enquanto o dólar enfraqueceu.
O Federal Reserve (Banco Central dos EUA) também anunciou um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros, para a faixa de 4,25% a 4,50% ao ano, sinalizando que o ritmo de redução pode diminuir no próximo ano.
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