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Economia

Gasolina terá aumento de 8,1% e diesel de 9,5%, anuncia Petrobras

Empresa ainda estima que litro do diesel suba R$ 0,17 nos postos, enquanto a gasolina deve aumentar R$ 0,12 o litro

Nyelder Rodrigues | 05/12/2016 19:14
Preços podem sofrer reajuste em breve nos postos de combustíveis (Foto: Pedro Peralta)
Preços podem sofrer reajuste em breve nos postos de combustíveis (Foto: Pedro Peralta)

Após duas reduções consecutivas em outubro e novembro, a Petrobras anunciou nesta segunda-feira (5) que irá reajustar os preços da gasolina e do diesel em suas refinarias. Como a estatal detém predomínio no mercado nacional, o aumento deve chegar em breve às bombas nos postos de combustíveis no país.

Os novos valores passam a ser praticados nas refinarias a partir desta terça-feira (6). O aumento, definido pelo GEMP (Grupo Executivo de Mercado e Preços) após reunião nesta tarde decidiu subir em 9,5% o preço do diesel e em 8,1% no preço gasolina que é vendido para as distribuidoras, e depois revendido aos postos.

"As principais variáveis que explicam a decisão do Grupo Executivo são o aumento observado nos preços do petróleo e derivados e desvalorização da taxa de câmbio no período recente", frisa em nota a Petrobras.

A estatal ainda revela cálculo em que estima aumento de até R$ 0,17 no litro de diesel e R$ 0,12 no litro da gasolina nos postos. "Se o ajuste feito hoje for integralmente repassado, sem alteração das demais parcelas que compõem o preço ao consumidor final, o diesel pode subir 5,5% ou cerca de R$ 0,17 por litro, e a gasolina 3,4% ou R$ 0,12 por litro".

Reduções - A redução no preço dos combustíveis feito pela Petrobras em novembro foi de 10,4% para o diesel e 3,1% para a gasolina, enquanto que em outubro a queda foi de, respectivamente, 2,7% e 3,2% na refinaria.

Entretanto, os valores praticados nas distribuidoras, e consequentemente nos postos, não sofreu redução. Pelo contrário, houve aumento nos preços para o consumidor. A justificativa foi de alta no preço do etanol, que é misturado à gasolina.

Em dezembro, a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) fez um acordo mundial de redução da produção de petróleo, com a finalidade de segurar o preço do barril do produto, alvo de constantes quedas no mercado global, situação que causou problemas para os países produtores.

A situação mundial pressionou com que também houvesse reajuste no Brasil, concretizado hoje e válido por um mês, pelo menos, já que mensalmente os preços são revisados pela Petrobras, conforme política interna da empresa.

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