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Economia

Inflação de Campo Grande tem queda em outubro com impacto da energia elétrica

Transportes, e alimentação e bebidas também apresentaram desaceleração

Por Gabriel Neris | 11/11/2025 12:09
Inflação de Campo Grande tem queda em outubro com impacto da energia elétrica
Lâmpada acesa em casa de comunidade no Jardim Noroeste (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de Campo Grande registrou uma leve queda de -0,08% em outubro de 2025, o que representa uma desaceleração em relação ao mês anterior, quando a variação foi de 0,55%. O número de outubro ficou bem abaixo da variação registrada no mesmo mês de 2024, que foi de 0,70%.

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A inflação em Campo Grande registrou queda de 0,08% em outubro de 2025, impulsionada principalmente pela redução nas tarifas de energia elétrica, que diminuíram 0,83% devido à mudança na bandeira tarifária. O índice acumula alta de 2,74% no ano e 3,83% nos últimos 12 meses. Outros setores também apresentaram recuo, como Transportes (-0,59%) e Comunicação (-0,33%). O grupo Vestuário teve a maior alta (1,50%), enquanto Alimentação e Bebidas registrou leve queda de 0,17%. A expectativa é de que a inflação permaneça controlada até o final do ano.

Apesar da queda mensal, o índice acumula um aumento de 2,74% no ano, e nos últimos 12 meses, o IPCA de Campo Grande registrou 3,83%, também abaixo da taxa de 4,64% nos 12 meses anteriores.

O recuo no IPCA de outubro foi puxado principalmente pela queda nas tarifas de energia elétrica, que registraram -0,83%. A mudança na bandeira tarifária, que passou do patamar 2 para o patamar 1, foi um dos principais fatores dessa redução no custo da energia residencial.

Outros grupos também apresentaram queda, como Transportes (-0,59%), que foi impactado pelo aumento nos custos de manutenção de veículos e gasolina, e Comunicação (-0,33%), que continua em declínio desde setembro. O grupo Alimentação e Bebidas também teve uma leve redução de -0,17%, com destaque para a queda no preço de alimentos como arroz, banana e frango, mas com altas em produtos como batata e mandioca.

Por outro lado, o grupo Vestuário apresentou a maior alta, com 1,50%, impulsionado principalmente pelo aumento nos preços de roupas infantis. Já o grupo Educação manteve a tendência positiva com um pequeno aumento de 0,12%, sendo o décimo primeiro mês consecutivo de variação positiva.

A Saúde e Cuidados Pessoais teve uma leve queda de -0,11%, interrompendo três meses seguidos de alta, devido à queda nos preços de itens como sabonetes e produtos de maquiagem. No entanto, o aumento nos preços de consultas médicas e óculos de grau ajudaram a moderar a queda.

Essa desaceleração nos preços é uma boa notícia para o consumidor de Campo Grande, principalmente em um momento de cautela econômica. A expectativa é de que a inflação permaneça sob controle até o final do ano, com a possibilidade de mais quedas em categorias como energia elétrica e transportes.