Influenciada por queda no combustível, Capital tem deflação de 0,39%
Os combustíveis acumularam queda de 11,07% em agosto, segundo o IBGE
A inflação de Campo Grande teve queda de 0,39% em agosto, sendo influenciado pelo combustível mais barato. Os dados são do IPCA ( Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta sexta-feira (9). A Capital acumulou 4,24% no ano, e 8,73% em 12 meses.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados em Campo Grande, sete tiveram alta de preços.
No grupo de Transportes, a queda foi de 3,99%, sendo impulsionado pela queda dos combustíveis (-11,07%). A gasolina teve queda de 11,59% (impacto de -0,92 p.p.); o etanol, -9,3% (-0,03 p.p.); e óleo diesel -2,38, (-0,01 p.p. de impacto).
No acumulado deste ano, os combustíveis tiveram retração de 18,78%. Nos últimos 12 meses, o acumulo chega a 9,07%.
Ainda neste mesmo grupo, o maior impacto positivo veio do item veículo próprio, que teve aumento de 0,55%). O subitem táxi aumentou 10,11%; seguido de transporte por aplicativo (10,09%).
Alimentação – No grupo alimentação e bebidas, a alta foi de 0,44%. A cebola foi o produto que teve maior aumento, de 9,06%. Em seguida está banana-d’água (8,04%); queijo (6,08%); frango inteiro (4,72%) e panificados (1,76%). O leite longa vida ficou praticamente estável, em agosto, ficando em 0,12%.
As quedas ficam por conta da batata-inglesa (11,78%); tomate (10,72%); feijão-carioca (7,45%); carnes (0,77%) e o óleo de soja (0,46%). A variação da alimentação fora do domicílio ficou em 0,34%.
Vestuário - Em agosto, a categoria apresentou aumento de 1,39% e impacto de 0,06 p.p. na inflação de Campo Grande.
Os subitens sapato infantil e vestido foram os que tiveram as maiores variações, tendo aumentado 3,55% e 3,41%, respetivamente.
Em contrapartida, no lado das quedas estão os subitens agasalho feminino (-2,08%) e bermuda/short infantil (-1,71%).