MS tem a 3ª menor taxa de desemprego em todo o País, aponta IBGE
Cerca de 6,4% da população que faz parte da força de trabalho não tem ocupação formal ou informal
Mato Grosso do Sul registrou a terceira menor taxa de desocupação no último trimestre de 2021, em todo o Brasil, de acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira (24) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Na comparação com o trimestre anterior, Mato Grosso do Sul reduziu o índice de desemprego - passando de 7,6% para 6,4%. A redução foi de 15,8%, a quarta mais significativa do País, que tem média de 11,1%.
O Estado ficou atrás apenas de Mato Grosso (5,9%) e Santa Catarina (4,3%), como indica a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua.
No País, 12 unidades federativas se mantiveram estáveis, enquanto as outras 15 tiveram redução.
O Estado também registrou o segundo menor percentual de pessoas trabalhando por conta própria - cerca de 23,6% - isto é, que têm atuação profissional, mas sem vínculo empregatício formal (carteira assinada).
A taxa é menor apenas que a do Distrito Federal (20,9%). Neste quesito, o Amapá (38%) é o que tem maior grupo.
Também foi em território sul-mato-grossense que a taxa de subutilização da força de trabalho chegou a 15,4%, a quinta menor do Brasil. O índice revela o percentual de pessoas sem emprego ou com trabalho com quantidade insuficiente de horas de trabalho.
Já o percentual de trabalhadores com carteira assinada é de 77,9% da força total de trabalho, o quinto maior do País, atrás apenas do Paraná (80,1%), Rio Grande do Sul (80,9%), São Paulo (81,5%) e Santa Catarina (87,9%).
O Piauí é o estado que possui menor taxa e é único com menos que a metade dos trabalhadores sem vínculo (48,6%).
Em praticamente todo o País, o rendimento médio reduziu, mas apenas a Região Centro-Oeste se manteve estável. A média brasileira do salário é de R$ 2.447 por mês, enquanto o trimestre anterior foi de R$ 2.538.
Mato Grosso do Sul é o sexto estado com menor taxa de informalidade, com cerca de 35,6% de pessoas nesta situação. O Estado ficou atrás do Distrito Federal (33,7%), Paraná (33,5%) , Rio Grande do Sul (33%), São Paulo (32,2%) e Santa Catarina (27,3%).
A pesquisa considera a população com 14 anos ou mais, que esteja dentro da força de trabalho. Clique aqui para consultar a publicação.