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Economia

Pesquisa aponta variação de quase 40% no valor do litro do diesel na Capital

Procon atribui a redução às medidas adotadas pelo governo do Estado, que reduziu a alíquota do ICMS

Gabriel Neris | 20/06/2018 17:59
Motoristas enfrentaram dificuldade de abastecimento durante paralisação de caminhoneiros (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Motoristas enfrentaram dificuldade de abastecimento durante paralisação de caminhoneiros (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

O preço do óleo diesel S-10 comercializado em Campo Grande apontou uma variação de quase 40% entre 91 postos pesquisados pelo Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor).

Conforme a pesquisa, realizada entre 12 e 16 deste mês, o preço do óleo diesel S-10 varia entre R$ 3,389 e R$ 4,638, variação de 36,94%. O diesel comum é comercializado entre R$ 3,344 e R$ 3,799, variação de 13,61%.

O Procon atribui a redução às medidas adotadas pelo governo do Estado, que reduziu a alíquota do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do diesel de 17% para 12%.

Segundo o superintendente Marcelo Salomão, a pesquisa orienta o consumidor a ter acesso ao menor preço dos combustíveis na bomba. “O levantamento também contribui para regular o mercado, forçando a concorrência a diminuir seus preços”, diz.

Procon e Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes) definiram que os postos de Campo Grande poderiam operar com o preço da gasolina comum entre R$ 4,19 e R$ 4,39, e o valor do etanol de R$ 3,19 a R$ 3,29.

Nesta quinta-feira (21) completará um mês do início da paralisação dos caminhoneiros autônomos, que pararam as atividades durante dez dias. Entre as reivindicações estavam exatamente o valor do litro do diesel, considerado caro para os trabalhadores manterem as suas operações.

A parada e bloqueio nas rodovias provocaram desabastecimento em todas as regiões de Mato Grosso do Sul. Os municípios ficaram sem combustíveis e parte deles decretou situação de emergência, principalmente os mais afastados da Capital. Também houve falta de botijões de gás, hortifrutis, medicamentos e outros produtos considerados essenciais.

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