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Economia

Preço da gasolina na refinaria já caiu 10,3% no ano, mas na bomba só cresce

Enquanto as distribuidoras lucram com a redução de 31 centavos, o consumidor de Campo Grande paga mais

Por Ângela Kempfer | 20/10/2025 11:58
Preço da gasolina na refinaria já caiu 10,3% no ano, mas na bomba só cresce
Bomba de combustível em posto de Campo Grande (Foto: arquivo)

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira corte de 4,9% no preço da gasolina vendida às distribuidoras. O valor médio na refinaria passa de R$ 2,85 para R$ 2,71 por litro, queda de R$ 0,14. É a segunda redução do ano, a anterior havia sido em junho. Com mais essa medida, o acumulado no ano é de R$ 0,31 por litro ou 10,3% de redução.

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A Petrobras anunciou redução de 4,9% no preço da gasolina vendida às distribuidoras, passando de R$ 2,85 para R$ 2,71 por litro. Esta é a segunda redução em 2023, totalizando queda acumulada de 10,3% no ano. Em Campo Grande, no entanto, o impacto para o consumidor tem sido mínimo. A gasolina comum apresentou variação de apenas 0,17% entre janeiro e outubro, com preço médio atual de R$ 5,68. O repasse ao consumidor depende de múltiplos fatores, incluindo políticas comerciais das distribuidoras e postos.

Já para o consumidor, a realidade é bem diferente. Entre o início de janeiro e a segunda semana de outubro de 2025, os preços do combustível em Campo Grande registraram variação discreta e para cima.

De janeiro para agora, a gasolina aditivada subiu de R$ 5,97 para R$ 6,01, alta de 0,67%. A gasolina comum passou de R$ 5,75 para R$ 5,76, variação de 0,17%.

Como sempre, o alívio na bomba depende de três variáveis: repasse das distribuidoras e dos postos, impostos e custo do etanol anidro misturado à gasolina C.

Sem considerar o corte anunciado hoje, a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis) apontava que a gasolina estava cerca de 8% acima da paridade internacional. O ajuste de R$ 0,14 tende a fechar essa diferença.

Segundo os empresários do setor, a queda ao consumidor depende do giro de estoque e da política comercial de cada rede. Em geral, o efeito raramente segue a mesma proporção de redução feita pela Petrobras.