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Economia

Prefeitura cria grupo para decidir destino de porto seco

Comitê vai avaliar qual ocupação economicamente viável dar à estrutura do porto seco

Maristela Brunetto | 10/03/2023 13:50
Obra envolveu mais de R$ 30 milhões; prefeitura avalia qual destinação dar. (Foto: Arquivo/ Prefeitura)
Obra envolveu mais de R$ 30 milhões; prefeitura avalia qual destinação dar. (Foto: Arquivo/ Prefeitura)

Após contratar uma consultoria e receber um estudo técnico, a Prefeitura de Campo Grande decidiu formar um comitê para decidir sobre a implantação ou não de um terminal intermodal de cargas em Campo Grande, projeto antigo, que ganhou o nome de porto seco, na região do anel viário, próximo à saída para Sidrolândia.

O projeto começou a ser defendido ainda na época em que Andre Puccinelli administrou a cidade, com a ideia de aproveitar a logística da região, onde passa uma linha férrea e há acesso rápido a rodovias. Iniciativa antiga que teve a conclusão no ano de 2020, após 13 anos, paralisações no meio do caminho e R$ 30 milhões em investimentos.

Na época do anúncio da conclusão, noticiou-se que a prefeitura tinha selecionado o consórcio Park X para operar o local a partir de 2012 e por um período de 30 anos. Entretanto, em 2021, a prefeitura contratou outro consórcio, o Pantanal, para avaliar a viabilidade técnica e econômica do empreendimento.

O grupo criado agora vai definir a destinação a partir das diretrizes que vieram deste trabalho, inclusive a viabilidade de seguir como um entreposto de cargas ou não, como inicialmente idealizado. A equipe terá seis servidores, representando as Secretarias de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, da Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos e do gabinete da prefeita.

Entre as tarefas estão identificar qual a forma jurídica de destinação será adotada, a viabilidade econômica do uso do local, tendo como parâmetros as sugestões trazidas pela consultoria, que verificou questões logísticas e de mercado para avaliar o empreendimento. O contrato existente também será um dos aspectos a serem analisados pelo comitê.

O grupo seguirá atuando até que o empreendimento escolhido para o local esteja funcionando de fato, ou seja, ele não tem prazo de duração.


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