Produto fresco é propaganda para sobrevivência de 63 feiras livres na Capital
Em junho do ano passado, a Prefeitura de Campo Grande sancionou lei para aumentar as feiras na Capital
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Apesar da crescente presença de supermercados e serviços de delivery, as feiras livres de Campo Grande ainda se mantêm devido à tradição de vender produtos frescos e de qualidade.
RESUMO
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Feiras livres de Campo Grande mantêm-se pela tradição e qualidade, com 63 feiras na cidade. Produtos frescos atraem consumidores como o aposentado João Kaneshige, que prioriza a qualidade, e a dona de casa Neusa Martinez, que busca preços mais acessíveis. Autônomo Edson Petucco frequenta pelas amizades, enquanto a feirante Neide Maria garante que vender em feiras ainda é lucrativo. Lei municipal sancionada busca aumentar o número de feiras, diminuindo a distância mínima entre elas de 1.500 para mil metros.
A maioria dos feirantes é formada pelos próprios produtores. Plantam, colhem e vendem para ter a renda no final do mês.
Conforme o Sisgran (Sistema Municipal de Indicadores de Campo Grande), em Campo Grande são 63 feiras livres.
O aposentado, João Kaneshige, de 84 anos, estava comprando alguns produtos na feira livre do Taveirópolis. Para ele, vale a pena comprar por conta dos produtos mais frescos.
“Vale a pena, às vezes nem tanto pelo preço, mas, sim, por ser mais fresco. Toda feira eu venho, porque sempre tem alguma coisa. Mas, por exemplo, a cenoura que eu comprei, está quase igual ao preço do mercado, mas está mais fresca. O preço não é muito diferente, mas a qualidade é maior”, disse.
A dona de casa, Neusa Martinez, de 49 anos, foi à feira para comprar legumes, folhas, salsinha e cebolinha. Ela tem costume de ir dia de terça e sexta-feira.
“É mais fresco e faz muita diferença o preço. A uva do mercado que está 18, 19 reais aqui eu pago 10. As folhas, principalmente, mais bonitas e mais novas, duram mais tempo”, pontuou.
Já o autônomo, Edson Petucco, de 49 anos, prefere ir mais por conta das amizades. Ele comparece à feira três vezes por semana. “Não vale a pena, porque as mercadorias estão caras, só que pelas amizades”, disse brevemente.
Por outro lado, a feirante Neide Maria, de 67 anos, exemplifica que ainda vale a pena vender nas feiras.
“Eu comprei um carro, tudo sendo feirante, vale a pena. E eu vendo nas casas para complementar a renda. Faz 30 anos que sou feirante, não reclamo”, disse feliz.
Ainda de acordo com Neide, ela concorda que o alimentou aumentou de preço. “Aumentou mesmo, em todo lugar. É como diz o Lula, aumentou, compra quem quiser. O tomate varia, tem um de rico e de pobre. Tem de 130, 200 a caixa. Por pacote é cinco reais, com quase dez unidades”, explicou.
O Campo Grande News entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande para saber o que tem sido feito para melhorar as feiras livres, mas não obteve retorno.
Lei – Em junho do ano passado, a Prefeitura de Campo Grande sancionou lei para aumentar as feiras na Capital. Está previsto diminuir a distância entre as feiras livres da Capital, de 1.500 metros para mil. A mudança na regra vai permitir o aumento no número de feiras.
A lei que altera a distância mínima foi sancionada no dia 11 de junho pela prefeita Adriane Lopes (PP), depois de aprovada pela Câmara Municipal. O projeto foi proposto pelo vereador Ademar Vieira Júnior, o Coringa.
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