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Economia

Reunião marca início de estudos para relicitação da Malha Oeste

Ferrovia era controlada pela Rumo, que devolveu concessão no ano passado

Adriel Mattos | 30/10/2021 12:46
Técnicos do Ministério da Infraestrutura participaram do debate. (Foto: Divulgação)
Técnicos do Ministério da Infraestrutura participaram do debate. (Foto: Divulgação)

Começaram nesta semana o debate sobre as diretrizes dos estudos de viabilidade técnica e econômica para relicitar a ferrovia Malha Oeste. Reunião virtual reuniu técnicos dos governos federal e estadual, além de entidades privadas.

“A reunião foi um passo importante porque marca o início dos estudos técnicos que culminarão com a relicitação da ferrovia, isso num futuro próximo. Os estudos vão definir a viabilidade econômica, as intervenções necessárias como troca de dormentes, alteração de curvas; o tipo de locomotiva que será utilizado, o montante necessário de investimento. A ferrovia se viabiliza só com o transporte de minério, eucalipto, celulose e combustível”, declarou Jaime Verruck, secretário de estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar.

Além do secretário e servidores da pasta, tomaram parte técnicos da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), do Ministério da Infraestrutura, da Corporação Andina de Fomento do Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Consórcio “Nos Trilhos de Novo”.

Verruck adiantou que já há interessados em operar a ferrovia. “Já fomos procurados por empresários que têm interesses pontuais na ferrovia, porém de forma fracionada. Nenhum ainda demonstrou disposição para assumir a malha inteira”, garantiu.

A Malha Oeste estava sob controle da Rumo S/A, que também detém as concessões das Malhas Paulista, Norte, Central e Sul. Em agosto de 2020, a empresa decidiu devolver a concessão à União e, em maio deste ano foi assinado um termo aditivo em que a devolução passou a ser irretratável. O governo federal tem, então, dois anos para relicitar o trecho ferroviário que perpassa os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, com 1.973 quilômetros de extensão de linhas, em bitola de um metro.

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