“Vamos integrar MS com o mundo”, diz Riedel sobre ponte da Rota Bioceânica
Estrutura entre Brasil e Paraguai será construída com recursos dos dois países
Será lançada na segunda-feira (13), a pedra fundamental da ponte entre Porto Murtinho, município no sudoeste de Mato Grosso do Sul, e a cidade paraguaia de Carmelo Peralta. A estrutura será parte da Rota de Integração Latino-Americana, mais conhecida como Rota Bioceânica.
“É uma integração de fato de Mato Grosso do Sul e do Brasil com o Oceano Pacífico e o mundo”, avaliou o secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel. Para complementar a Rota, o governo do Estado tem investido na pavimentação de rodovias da região.
Pelo projeto de integração sul-fronteira, a MS-165 será asfaltada para encurtar a viagem das cidades fronteiriças, entre elas, Antônio João, Ponta Porã, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Mundo Novo, Paranhos e Sete Quedas.
“Esse projeto sai de Ponta Porã, desce em Coronel Sapucaia e passa ainda, por exemplo, por Paranhos e Sete Quedas. Há 20 anos que tem a discussão da sul-fronteira e estamos avançando com essa obra”, detalhou o secretário durante entrevista a uma rádio de Campo Grande.
A solenidade na próxima semana contará com as presenças dos presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro (PL); do Paraguai, Mario Abdo Benitez; do governador, Reinaldo Azambuja (PSDB) e o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel.
Projeto – Lançada em 2017, a Rota Bioceânica vai facilitar o escoamento da produção agropecuária do Brasil e dos países vizinhos via Oceano Pacífico. Partindo de Mato Grosso do Sul, a via, que terá rodovia e ferrovia, passa por Paraguai, Argentina e termina no Chile.
Já a ponte entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta terá extensão de 1.300 metros, com um vão de 360 metros sobre o rio, uma altura de 22 metros. Calculada para suportar grande tráfego de caminhões bitrens, a estrutura terá pista dupla e acesso para pedestres. A obra está orçada em US$ 82 milhões e será paga com recursos da Itaipu Binacional.