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Antes da pandemia, 91% nunca questionaram marca de vacina

Maioria afirma que nunca se preocupou com qual imunizante estava tomando

Guilherme Correia | 13/05/2021 07:45
Vacina contra a influeza (gripe) sendo administrada em posto de saúde na Capital (Foto: Henrique Kawaminami)
Vacina contra a influeza (gripe) sendo administrada em posto de saúde na Capital (Foto: Henrique Kawaminami)

Maioria dos leitores admite que antes da pandemia de covid-19, quem fabricava vacinas nunca foi alvo de questionamento ou debate. Além das 91% das respostas concordando com isso, nos comentários do Campo Grande News são dezenas de pessoas dizendo que isso não era preocupação.

A leitora Conceição Marques Sanches relata que atualmente tomou vacina da Astrazeneca, contra o coronavírus, mas que isso nunca foi um problema a ela, já que as doses são administradas com base na disponibilidade de cada ponto de vacinação. "Nem escolhi, foi a que o SUS [Sistema Único de Saúde] forneceu e fiquei feliz e agradecida, esperando segunda dose em agosto".

Junto a ela, a leitora Gislaine Bello disse que nem questionou atualmente. "Nunquinha... nem a que tomei da covid eu perguntei. Meu braço já estava pronto para qualquer uma", comenta.

Antes da pandemia - Entre alguns dos imunizantes já difundidos no Brasil estão as vacinas contra a poliomielite, popularmente conhecida como paralisia infantil, mesmo que não atinja apenas as crianças. Na última campanha, foram adquiridas doses das marcas Sabin e Salk.

Além dessa, as vacinas contra a influenza (gripe) utilizadas no País foram compradas de três laboratórios: Glaxo Smith Kline, Sanofi Pasteur - em parceria com o Instituto Butantan - e Novartis.

Já em relação à febre amarela, doença a qual diversos países do exterior só permitem entrada de viajantes brasileiros que apresentem CIVP (Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia) com registro atualizado, o Brasil disponibiliza doses produzidas pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), utilizada pela rede pública, e outra feita pela Sanofi Pasteur.

O leitor Elimar Brum corrobora com o resultado da enquete, ao dizer que nunca questionou a marca das vacinas, mas lembra que por conta da rápida fabricação do atual imunizante - que mobilizou pesquisadores de todo o mundo por conta da alta mortalidade do vírus - muitos ficam em dúvida.

"Neste momento de fabricação célere e com o indicativo da eficácia desses imunizantes, é natural esse questionamento. Se eu pudesse escolher, escolheria a vacina com maior índice de eficácia. Mesmo sem poder escolher, hoje eu tomei a que eu escolheria, a da Pfizer", finaliza.

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