Cartão de crédito é o maior motivo do rombo nas contas para 69% dos leitores
Alta dos preços na alimentação, impostos e salários baixos estão entre as reclamações nas redes sociais
Mais de 60% nas famílias campo-grandenses estão endividadas, conforme o PEIC (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor). As respostas da enquete de ontem (9) do Campo Grande News apontaram o cartão de crédito motivo principal do rombo nas contas mensais dos leitores, com 69%. Enquanto 26% votaram em financiamentos como motivo do aperto, e outros 5% escolheram cheque especial.
RESUMO
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Mais de 60% das famílias em Campo Grande estão endividadas, segundo a PEIC, com o cartão de crédito sendo o principal responsável, apontado por 69% dos leitores do Campo Grande News. A pesquisa da CNC revela que mais de 40 mil pessoas não conseguem quitar suas dívidas. A inflação dos alimentos na cidade é a maior do Brasil, com 11,3%, afetando principalmente o consumo de carne bovina. Muitos relatam que o salário não cobre mais as despesas, incluindo impostos e aluguel. Algumas pessoas tomaram medidas extremas, como vender o carro, para pagar as contas. Parcelamentos, embora úteis, podem ser perigosos sem planejamento adequado.
Mais de 40 mil pessoas dizem que não tem condições para quitar as dívidas, de acordo com a pesquisa divulgada nesta quarta-feira (9) pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), a PEIC (Pesquisa Endividamento e Inadimplência do Consumidor). O Cartão de crédito lidera como a principal fonte de endividamento em 75,4% das casas.
"Supermercado, os preços estão nas alturas", comentou Cristina Ramos na rede do jornal. A Capital registrou a maior inflação de alimentos do Brasil, o resultado foi de 11,3%, pela análise do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 2024, pelo Estadão. Os locais com maior consumo de carne bovina sofrem mais o efeito da inflação.
Entre os relatos nas redes, vários foram sobre o salário não ser mais suficiente para suportar os impostos, conta de energia e valor do aluguel. "Salário não é mais compatível com as contas e a inflação", relatou Regislane Souza nas redes sociais do jornal.
O Campo Grande News foi às ruas na manhã de ontem (9) para saber qual foi a atitude mais extrema que as pessoas já tomaram para conseguir pagar as contas. Tiveram relatos de quem ficou sem comprar calcinha, até quem precisou vender o carro por metade do preço tabelado.
Parcelamentos considerados uma salvação, podem ser perigo sem o planejamento dentro do orçamento real de cada indivíduo.
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