Combate à dengue é eficaz em Mato Grosso do Sul, dizem leitores
"Muitos terrenos abandonados, cheio de mato, garrafa PET, sofá...", relata leitora pelas redes sociais
A maioria dos leitores, 86%, acredita que as ações de combate à dengue nas cidades não estão sendo eficazes, enquanto outros 14% apontaram que esta percebendo algum resultado. Os resultados são da enquete de ontem (23) do Campo Grande News, após a análise dos casos confirmados dos dados do boletim epidemiológico do dia 17 de abril.
RESUMO
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A maioria dos leitores do Campo Grande News, 86%, acredita que as ações de combate à dengue nas cidades não estão sendo eficazes, enquanto 14% percebem algum resultado. A enquete foi realizada após análise dos casos confirmados de dengue no boletim epidemiológico de 17 de abril. Comentários nas redes sociais destacam problemas como buracos nas ruas e falta de fumacê. A SESAU orienta a população a evitar acúmulo de água parada para combater o mosquito Aedes aegypti. A diferença em relação à enquete de 5 de março foi de apenas 3%, indicando pouca mudança na percepção dos leitores.
Vários comentários nas redes sociais do Jornal apontaram outros problemas pela Capital que não conseguem notar melhoria, como os buracos. "Faz muito tempo que não se combate a dengue, e o pior são as ruas toda esburacadas que não tem nem como desviar", comentou Roberto Suzuki.
A enquete do dia 5 de março que questionou se as autoridades de saúde estão adotando medidas eficazes no combate à dengue, teve diferença de 3% na votação, 11% votaram que está fazendo efeito, enquanto outros 89% escolheram que não. Após mais de um mês, as medidas não se intensificar a ponto dos leitores mudarem a opinião.
"Aqui em Campo Grande como vai ser eficaz? Se onde olha tem sujeira águas empossadas nas ruas matos para todos lado", relata o leitor Eli Diniz nas redes sociais. Néia Ferreira também contou que sente falta do fumacê pelo bairro. "Eu acho que não está sendo eficaz. Tinha que passar pelo menos umas três vezes na semana, ainda mais quando está chovendo, parou de chover e passa o fumacê".
"Muitos terrenos abandonados, cheio de mato, garrafa PET, sofá, cama velha e isso é perto do Posto de Saúde da Azaléia. Só que o povo também não colabora né mas tem muitos terrenos cheio de mato", contou Lila Merlim pelas redes.
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), orienta a população a adotar medidas simples para evitar a proliferação do mosquito, como evitar o acúmulo de água parada em recipientes, tampar tonéis, caixas e barris d'água e manter piscinas tratadas.
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