Rugindo, onça que matou caseiro é trazida por comboio e chega ao CRAS
Felino foi capturado na região de Touro Morto, no Pantanal, nesta madrugada
RESUMO
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Uma onça que matou o caseiro Jorge Ávalo no Pantanal de Mato Grosso do Sul foi capturada e chegou ao CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres). O animal, que pesa cerca de 94 kg, foi trazido por um comboio de viaturas da PMA (Polícia Militar Ambiental). Jorge, conhecido como Jorginho, trabalhava no pesqueiro Touro Morto há 20 anos e desapareceu na segunda-feira (21). Restos mortais foram encontrados na terça-feira (22).
A onça-pintada que matou o caseiro Jorge Ávalo no Pantanal de Mato Grosso do Sul chegou há pouco ao CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), na Capital. Ela foi capturada por volta das 3h da madrugada desta quarta-feira (24), em Miranda.
Ao chegar em Campo Grande, o animal deu um salto, rugiu e colocou as patas nas grades da jaula, que está acoplada a uma caminhonete, assim que a porta da carroceria foi aberta. Aparentemente, o efeito do tranquilizante já havia passado.
Um comboio de viaturas trouxe o animal silvestre. A PMA (Polícia Militar Ambiental) foi responsável pela captura e acompanha os próximos passos. A onça é adulta e pesa cerca de 94 quilos.
A Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) acionou o professor Gediendson Ribeiro de Araújo, da UFMS, considerado um dos maiores especialistas no manejo de onças no País, para estudar o comportamento do animal a partir da captura.
O objetivo é prevenir novos casos. O estudo vai ajudar a entender o que levou ao ataque, considerado atípico.
A onça passará por exames clínicos e comportamentais. Confirmado o envolvimento no ataque, ela poderá ser transferida para um dos centros credenciados pelo programa federal de manutenção de animais silvestres que se envolveram em incidentes com humanos.
O caso - Conhecido como Jorginho, o caseiro trabalhava no pesqueiro Touro Morto há cerca de 20 anos. Segundo o irmão, costumava mandar fotos e vídeos mostrando onças-pintadas na área.
Jorginho desapareceu na segunda-feira (21), conforme relato de pescador que foi até o local comprar mel. Marcas de sangue e pedaços que seriam de carne foram encontradas no deck do pesqueiro. A PMA (Polícia Militar Ambiental) foi acionada e as buscas começaram.
Restos mortais da vítima foram encontrados na terça-feira (22).
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