Enquete: 48% não se consideram viciados em celular
Com um pouco de descuido, a internet pode virar um meio de escape da realidade
O termo "Desintoxicação digital" foi incluído nas páginas do dicionário de Oxford em 2013, a era de ansiedade digital busca se desconectar há mais de uma década. Na enquete de ontem (10) do Campo Grande News, apontou que a maioria dos leitores não se considera viciado em celular, 49%. Enquanto 31% confessaram que tem esse vício, e 21% estão à beira dele.
RESUMO
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A maioria dos leitores do Campo Grande News não se considera viciada em celular, com 49% afirmando não ter esse vício, enquanto 31% admitiram ser viciados e 21% estão à beira disso. O termo "desintoxicação digital" foi adicionado ao dicionário Oxford em 2013, refletindo a busca por desconexão na era digital. A nomofobia, ou medo de ficar sem celular, causa ansiedade e desconforto. O vício em celular é comportamental, diferente de vícios químicos. Leitores relatam que a falta de tempo devido ao trabalho ajuda a evitar o vício, enquanto outros, como Célia Regina, não sentem apego ao aparelho.
Nomofobia, abreviação da expressão no-mobile-phone é o medo de ficar sem telefone celular, quando é gerado aquela sensação de desconforto e ansiedade pelo medo de ficar offline. "Sou dependente, estudo, tenho minha vida toda resumida nele", comentou Adriana Viana nas redes do Jornal.
O diagnóstico de ser viciado no celular é mais difícil de ser feito por ser comportamental, ligado a um hábito, diferente de um vício químico como nicotina ou álcool. Sueli Bellina Moreira comentou que os impactos que já sentiu pelo vício. "Sinto dor nos olhos e não consigo deixar o celular", conta a leitora.
A maioria que não tem esse problema do vício relata que é por conta do tempo, devido a rotina de trabalho, não restam tantas horas para ficar no celular. "Quase não tenho tempo, e também me controlo muito, porquê se eu viciar eu vou pirar", afirma Cenir Cristaldo nas redes.
Como Cenir, Célia Regina Campos tem 62 anos e relata que não tem esse apego com o celular. "Às vezes nem levo comigo, meus filhos cobram pra eu levar, digo pra eles nossa cheguei 62 anos sem esse troço e agora esse troço ele quer me dominar, de jeito nenhum".
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