CBF planeja final única na Copa do Brasil e ajustes no calendário de 2026
Entidade quer reduzir datas dos estaduais, alterar fases da competição e ampliar a Série D
CBF (Confederação Brasileira de Futebol) planeja mudanças no calendário do futebol brasileiro em 2026, incluindo a final da Copa do Brasil em jogo único, possivelmente em campo neutro, para encerrar a temporada. A entidade divulgará o novo formato nesta quarta-feira (1º), na sede, no Rio de Janeiro, após reunião final marcada para terça-feira (30).
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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) prepara mudanças significativas no calendário do futebol brasileiro para 2026. Entre as principais alterações está a realização da final da Copa do Brasil em jogo único, possivelmente em campo neutro, além da redução de cinco datas nos campeonatos estaduais. O novo formato prevê que as fases anteriores às oitavas da Copa do Brasil sejam disputadas em jogo único, mantendo partidas de ida e volta das oitavas até as semifinais. A CBF também estuda ampliar a Série D para 96 equipes e busca junto à Conmebol a conversão das vagas preliminares da Libertadores em classificação direta para a fase de grupos.
O objetivo é reduzir o número de datas, organizar o calendário e ajustar a participação dos clubes da Série A, que entrariam na fase de 16-avos de final.
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No formato estudado, as fases anteriores às oitavas da Copa do Brasil seriam disputadas em jogo único, enquanto os confrontos das oitavas até as semifinais manteriam partidas de ida e volta. Inicialmente, a CBF discutiu que todas as fases fossem em jogo único, com exceção da final, mas a proposta perdeu força.
A final ficaria no fim da temporada, replicando o modelo de 2025, quando a decisão ocorreu em 21 de dezembro, após o Campeonato Brasileiro, para permitir que clubes participassem do Intercontinental da Fifa.
Além da Copa do Brasil, a CBF pretende reduzir cinco datas dos campeonatos estaduais, que terão até 11 partidas em 2026. A entidade também estuda mudanças na Copa do Nordeste e na Copa Verde, visando ajustar o calendário e facilitar a participação dos clubes.
A Série D pode passar de 64 para 96 equipes, ampliando a competição nacional e oferecendo mais oportunidades a clubes menores.
A confederação articula para que a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) troque as duas vagas brasileiras na fase preliminar da Libertadores por classificação direta à fase de grupos, mas a proposta enfrenta resistência da entidade sul-americana.
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