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Esportes

Em apoio a operação ‘Cartão Vermelho’, Acems cobra mudança em federação

Em nota, associação cita que federação está 'praticamente acéfala e vivendo uma crise jamais vista'

Por Jéssica Fernandes | 22/05/2024 17:38
Francisco Cezário em junho de 2022, quando tomou posse para o 7º mandato. (Foto: Henrique Kawaminami)
Francisco Cezário em junho de 2022, quando tomou posse para o 7º mandato. (Foto: Henrique Kawaminami)

Através de nota, a Acems (Associação de Cronistas Esportivos de Mato Grosso do Sul) fez a primeira manifestação pública sobre a operação ‘Cartão Vermelho’. Deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), a investigação tem como um dos alvos Francisco Cezário de Oliveira, 77 anos, que comanda a FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul).

Assinada pelo presidente da Acems, José Antonio Coca e o vice-presidente Thiago Lopes de Faria, a nota começa citando a operação que ‘trouxe à tona o maior escândalo de corrupção da história do nosso futebol’. Na continuação, a associação sai em defesa da continuidade das investigações ‘como forma de passar a limpo o combalido futebol profissional de Mato Grosso do Sul’.

Além do ‘dono da bola’, como é conhecido Francisco Cesário, a operação Cartão Vermelho investiga outras seis pessoas. A lista de investigados inclui dirigentes da FFMS, hoteis e barbearias do interior do Estado.

Segundo o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), a operação tem como objetivo desmontar organização criminosa instalada na FFMS para desviar valores provenientes de convênios com o Estado de Mato Grosso do Sul e repassados pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

‘Hora de agir’ - Na nota, a Acems chama atenção das ‘pessoas de bem’ que militam no esporte dizendo que é hora de reagir e cobrar mudanças da FFMS. Leia o documento na íntegra:

A Acems – Associação de Cronistas Esportivos de Mato Grosso do Sul – acompanha os desdobramentos da operação cartão vermelho do Ministério Público Estadual, através do Gaeco - Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – que trouxe à tona o maior escândalo de corrupção da história do nosso futebol, com prisões e cumprimentos de mandados de busca e apreensão.

    Entendemos que todas as pessoas presas e denunciadas tenham amplo direito à defesa, mas é necessário que apoiemos as investigações como forma de passar a limpo o combalido futebol profissional de Mato Grosso do Sul, que hoje é um dos piores no ranking da CBF. 

    O Ministério Público Estadual e a justiça estão fazendo a sua parte, mas as pessoas de bem que militam no esporte, também precisam reagir, não apenas com indignação, mas cobrando firmemente mudanças no comando da FFMS – Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul - que está praticamente acéfala e vivendo uma crise jamais vista.

    É necessário que a CBF e a justiça desportiva, atuem para que as coisas realmente mudem, para o bem do nosso futebol. é hora de agir porque existem competições em andamento, outras perto de iniciar e, mais do que isso, cada dia perdido, pode não ser recuperado.

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