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Esportes

Em obras, Guanandizão vai ganhar ajustes contra incêndio, pânico e raios

Ginásio vai receber seleção brasileira masculina de vôlei em 2020

Jones Mário | 21/11/2019 16:28
Praça esportiva não recebe grandes eventos esportivos desde 2013 (Foto: Divulgação/PMCG)
Praça esportiva não recebe grandes eventos esportivos desde 2013 (Foto: Divulgação/PMCG)

A Funesp (Fundação Municipal de Esportes), com interveniência da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), abriu licitação de R$ 972.596,25 para ajustes internos e externos no Ginásio Avelino dos Reis, o popular Guanandizão, em Campo Grande. As intervenções incluem execução de projetos contra incêndio, pânico e descargas atmosféricas.

O ginásio está em obras de revitalização, orçadas em R$ 1,881 milhão e tocadas pela Recoma Construções, Comércio e Indústria Ltda. Os trabalhos contemplam recuperação da parte hidráulica e elétrica, arquibancada, vestiários, alojamentos, banheiros, cobertura, pintura e reurbanização da área externa do complexo.

De acordo com o diretor-presidente da Funesp, Rodrigo Terra, as obras licitadas devem ser curtas, com duração de até três meses. Ele aponta que Intervenções similares já foram feitas nos parques Ayrton Senna, Jacques da Luz e no Centro Olímpico Vila Nasser.

As empresas interessadas no contrato devem entregar documentação de habilitação e proposta às 8h do dia 6 de janeiro de 2020, na sala de reuniões da Dicom (Diretoria-Geral de Compras e Licitação), situada no Paço Municipal (Avenida Afonso Pena, nº 3.297).

Vestiários - O Guanandizão será reinaugurado com etapa da Liga das Nações de voleibol masculino, entre 19 e 21 de junho de 2020, quando o Brasil enfrentará Alemanha, Itália e Rússia.

Em vistoria realizada em setembro, a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) havia apontado a necessidade de construir mais dois vestiários no ginásio. Segundo Rodrigo Terra, a Funesp encontrou outra alternativa.

“Não vamos construir novos vestiários. Esse evento precisa de quatro vestiários, pois são quatro seleções, mas para que fazer essa construção em definitivo? Então, vamos fazer uma estrutura temporária, com contêineres, como aqueles camarins para shows. Apresentamos o projeto para a CBV e ela entendeu que era viável”, revelou.

O Guanandizão não recebe grandes eventos desde 2013, quando problemas hidráulicos levaram à interdição.

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