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Antes do flagra, delegado escondia celular na cueca

Anahi Zurutuza, Geisy Garnes e Tainá Jara | 17/02/2020 06:00

Esconderijo – Transferido para a 3ª Delegacia de Polícia Civil após um celular ser encontrado dentro da cela em que estava no Presídio Militar de Campo Grande, o delegado da Polícia Civil Fernando Araújo da Cruz Junior pode até alegar que não há como provar que o aparelho pertencia a ele. Mas, a apuração da coluna revela que o telefone ficava bem escondido com o réu por assassinato. O aparelho estava na cueca usada por Fernando.

Silêncio – O deputado federal Loester Carlos (PSL-MS) recusou-se a dar entrevista para mais detalhes do atentado que comunicou ter sofrido na manhã de ontem por meio de rede social. Não atendeu a pelo menos uma dezenas de ligações, “fugiu” da imprensa que estava de plantão em frente à PF (Polícia Federal) em Campo Grande e disse, por meio de rede social, não confiar na mídia.

Post – No Facebook, ele postou que estava a caminho de Sidrolândia quando foi atacado a tiros e revidou. Mas, não deu detalhes como que carro os pistoleiros usavam, qual arma ele portava e quantas vezes atirou, ou como conseguiu escapar da emboscada. “Em breve daremos mais informações” e ficou nisso.

Perguntas não calam – Há inclusive entre policiais muitas perguntas. Fonte ouvida pela coluna questiona as circunstâncias do ocorrido. Uma delas é o fato de o suposto atirador ter emparelhado com o veículo onde estava o deputado, na BR-060. Atentados do tipo costumam ocorrer com veículos parados, seja na saída ou chegada de algum lugar, ou num semáforo, por exemplo.

Likes – O parlamentar ganhou foi muita audiência com as postagens. A primeira delas gerou pelo menos 1 mil comentários, outros 1 mil compartilhamentos e mais 3,1 mil likes. Isso em sete horas.

Segunda chance – O prefeito Marquinhos Trad estava em agenda pública na manhã de sábado (15) para falar de saúde, mas não evitou perguntas sobre política. Marquinhos diz acreditar que merece dar sequência ao trabalho que vem fazendo por Campo Grande, mas admite que quem decide é o eleitor. “Se o campo-grandense deu oportunidade ao André, deu o segundo mandato ao Nelsinho, eu acredito que o trabalho que a gente tá fazendo, que se o eleitor olhar com consciência, ele vai ver se eu devo ou não merecer essa sequência”.

Cinto apertado – A expectativa da prefeitura é de queda na arrecadação do IPTU 2020. Como se trata de ano eleitoral, a administração municipal não pode promover os famosos Refis, a chance dos devedores ficaram com a conta em dia. “A inadimplência é cada vez maior, isso em razão do momento econômico que o País passa”, completou Marquinhos.

Veterinário colocou focinheira, desamarrou cachorro e o abraçou, mas precisou de ajudinha dos bombeiros para levantar (Foto: Marcos Maluf)
Veterinário colocou focinheira, desamarrou cachorro e o abraçou, mas precisou de ajudinha dos bombeiros para levantar (Foto: Marcos Maluf)

Cotidiano – Era uma tarde de domingo e duas cenas emocionaram. O resgate de um cachorro muito debilitado de dentro do Córrego Segredo, na região central de Campo Grande, pelo Corpo de Bombeiros, e o abraço do veterinário que se comprometeu a levar o cachorro para tratamento.

Help – Além do cãozinho, o veterinário e também vereador Francisco Gonçalves (PSB) precisou de um help. Ajoelhado na beira do córrego para desamarrar o animal, ele não conseguiu levantar com o cachorrinho no colo e foi “guinchado” por dois bombeiros.

Protocolar – Todo mundo se mobilizando e o MPMS não podia ficar de fora. Na semana passada, a 32ª Promotoria de Justiça instaurou procedimento administrativo para “acompanhar e fiscalizar as ações e medidas que estão sendo executadas” pelas gestões municipal e estadual de Saúde “para prevenção, controle e contenção de riscos” diante do surgimento de um novo coronavírus.

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