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Às vésperas da eleição, MDB muda de postura

Marta Ferreira | 09/05/2018 06:00

Barriga cheia, goiaba tem bicho...- A exatos 120 dias das eleições, depois de usufruir por três anos e meio das benesses do poder, os setes deputados do PMDB (Antonieta Amorim, George Takimoto, Junior Mochi, Paulo Siufi, Eduardo Rocha, Márcio Fernandes e Renato Camara) “descobriram”que agora são oposição ao governo Reinaldo Azambuja (PSDB).

Ressalva – Sobre a saída da base, o deputado Eduardo Rocha (MDB) diz que seu partido na posição de "independente" vai analisar cada projeto de forma individual e se entender que é importante ao Estado, vota junto com a base do governo. Ele afirma que as definições serão coletivas e a bancada vai votar junta. "Vamos discutir de forma interna e seguirmos com voto igual, de forma fechada".

Anúncio - Rocha afirmou que em breve o partido deve se reunir com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), para comunicar de forma oficial da saída da base aliada. Segundo ele, antes do anúncio feito hoje (08), na tribuna da Assembleia, fez questão de avisar o líder do Governo, Rinaldo Modesto (PSDB), da decisão que o partido tinha tomado em reunião que ocorreu ontem (07), a noite, com a presença das lideranças do MDB.

Disfarçando - Empresários e políticos estão evitando gabinetes e escritórios para encontros reservados e de “negócios”. Escapam de eventuais grampos e disfarçam como se fossem encontros casuais. Cafés, praças de alimentação de shoppings e supermercados e padaria de granfinos têm sido os pontos de encontros.

Polêmica – Após um acidente com vítima fatal no fim de semana, as obras da Avenida Euller de Azevedo mobilizaram debates na Câmara Municipal de Campo Grande, tendo em vista o aumento no número de acidentes e mortes na via. “Está se tornando a avenida da morte”, disse Francisco de Carvalho, o Veterinário Francisco (PSB).

Sem cultura – O vereador Wellington de Oliveira (PSDB) queixou-se de desvio por dentro do Bairro José Abrão, quando vai até a associação dos delegados da Polícia Civil. “O asfalto do bairro não é preparado para essa situação e o pessoal do José Abrão são pessoas que acham que lá é outra cidade e não tem cultura ainda de andar nas nas calçadas. Andam nas ruas e teremos atropelamentos”, destacou durante sessão. “Temos um erro de projeto”, afirmou.

Pedidos – Sobre a obra, Cida Amaral (Pros) disse ter recebido pedidos de socorro por iluminação e acessibilidade no trecho. “Não dá para pactuar obra faraônica que não contemple isso”, lembrou. A defesa, por sua vez, veio de João César Mattogrosso (PSDB) que esclareceu haverem estudos técnicos para as mudanças no local ainda passíveis de finalização.

Plano de voo – A recusa de Joaquim Barbosa em disputar a Presidência da República motivou reunião do PSB em Brasília na noite desta terça-feira. Dirigentes estaduais foram chamados para opinarem acerca do caminho no pleito. Em Mato Grosso do Sul, onde é presidido pelo deputado federal Elizeu Dionízio, o partido é alvo de assédio em diferentes frentes.

Alta estima – Presidente do PSD local, Antônio Lacerda disse via redes sociais que o partido segue “indiferente a conversas lançadas ao vento por aí” acerca de alianças nas eleições, estando “firme em sua posição de ser o fiel da balança, ou de ser a quarta via, ou de optar apenas por chapa proporcional”. A legenda tende a caminhar no Estado com o PTB e, por tabela, com o PSDB.

Abuso de autoridade - Fiscal da Agetran, de motocicleta, usou a sirene do veículo, ontem pouco antes do meio-dia, em pontos da Rua Ceará, no trecho da Afonso Pena a Joaquim Murtinho, para obrigar os motoristas a deixar o corredor, entre um carro e outro, livre para sua circulação. Nem mesmo acidente na rotatória da Cear[a com a Joaquim Murtinho interrompeu a jornada do “fiscal do trânsito”, coincidentemente bem próximo do almoço.

(Com Leonardo Rocha, Kleber Clajus e Humberto Marques)

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