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CCR MSVia pede revisão da concessão da BR-163

Waldemar Gonçalves | 12/04/2017 06:00

Revisão para a CCR – A CCR MSVia, concessionária da BR-163 em Mato Grosso do Sul, convocou a imprensa para explicar, nesta quarta-feira (12), pedido de revisão contratual protocolado na ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Como o Campo Grande News mostrou semana passada, a duplicação do anel viário de Campo Grande, por exemplo, é uma das etapas atrasadas em relação ao cronograma inicial da concessão.

Empréstimo e pedágio – Na entrevista desta quarta, quem deverá dar esclarecimentos é o presidente da CCR MSVia, Roberto de Barros Calixto. Ano passado, a concessionária conseguiu a liberação de empréstimo de R$ 2,3 bilhões junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para tocar a duplicação da BR-163, onde pedágios operam desde setembro de 2015.

Má gestão – Durante agenda pública na manhã de ontem, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), foi questionado sobre receio que o presidente da Santa Casa, Esacheu Nascimento, declarou ter de sofrer uma nova intervenção pública na gestão do hospital. “Isso é um sinal da má gestão”, respondeu Trad.

Fora dos planos – Marquinhos fez questão de destacar que qualquer possibilidade de intervenção está fora dos planos da prefeitura. Mas, disse ter informações de que mudanças na direção estão sendo tratadas. “Internamente na Santa Casa existe uma conversa de mudanças na diretoria”, revelou o prefeito.

CPI do Táxi – O pedido de abertura de uma CPI do Táxi, para averiguar irregularidades na concessão de alvarás e possíveis negociatas de licenças, não contou com tantas assinaturas como se esperava.

Recuaram – Inicialmente, eram 22 vereadores que apoiavam a iniciativa. Três desistiram e riscaram suas assinaturas: Wellington Oliveira e João César Mattogrosso, ambos do PSDB, além de Jeremias Flores (PTdoB).

Acabou o tempo – Na sessão de ontem da Câmara Municipal, aconteceu algo que há algum tempo não era registrado: os trabalhos foram interrompidos porque atingiu o limite de horário. Ao meio-dia, enquanto os vereadores discutiam a criação de um grupo para analisar as contas da Santa Casa, o presidente do Legislativo, João Rocha (PSDB), informou que a sessão estava encerrada.

Prorrogação – Geralmente, por volta das 11h30, um parlamentar interrompe os debates solicitando a prorrogação da sessão à mesa diretora. Só que dessa vez esqueceram de fazer isso. Há quem diga que foi de propósito. “Quando é do interesse, a presidência avisa que está acabando o tempo”, cutucou um vereador.

Policiais reclamando – O deputado estadual Paulo Siufi (PMDB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa, ontem, para responder um ofício do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), reclamando que um dos seus membros foi obrigado a deixar a arma na entrada do parlamento, quando participou de uma audiência pública.

Armado não pode – Siufi explicou que está previsto no regimento que não se pode entrar armado na Assembleia. "Tem que deixar na entrada e vai ser guardada até a hora que o policial for embora". O peemedebista também comentou que pedirá a instalação de um detector de metal na entrada da casa de leis.

(com Leonardo Rocha e Richelieu de Carlo)

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