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Davi diz ter vergonha na cara e nao vai a evento do PSL

Ângela Kempfer | 03/07/2019 06:00
Carlos Alberto David e Renan Contar durante sessão de terça-feira. (Foto: Divulgação)
Carlos Alberto David e Renan Contar durante sessão de terça-feira. (Foto: Divulgação)

Vergonha na cara - O deputado Carlos Alberto David (PSL) foi convidado pelo colega, Renan Contar (PSL), para participar do evento do partido, no próximo sábado (6), no entanto disse que não vai comparecer. "Enquanto não resolver esta questão interna, não tenho clima para ir, pois tenho vergonha na cara", disse ele. A pendenga é com a presidente regional do partido, a senadora Soraya Thronicke (PSL), David alega que a presidente o deixou isolado na legenda.

Esfacelado - David ainda contou que o deputado federal Luiz Ovando (PSL) é quem está buscando a "reaproximação dos grupos", mas que já fez três tentativas, sem sucesso. "Ajudei a formar este novo PSL, convidei e apoiei o nome dela para ser candidata, mas não houve esta gratidão. Quando entrei o partido estava suspenso e esfacelado, no momento não quero cargo na legenda, apenas quero ser respeitado", desabafou.

Aclamado - Já o deputado Renan Contar (PSL) alega que não tem nada contra nenhuma liderança do partido, inclusive, Carlos Alberto David, e não se envolveu em nenhum conflito interno. "Tanto que convidei para o evento o Coronel David e o Luiz Ovando, porque defendo o entendimento". O parlamentar vai ser aclamado no evento como novo presidente municipal do PSL, em Campo Grande.

Vida hard - Para falar sobre o combate as drogas, o deputado Antônio Vaz (PRB) contou sua história ontem aos colegas durante a sessão na Assembleia Legislativa. Ele lembrou que foi dependente químico durante 20 anos e que, por causa disso, já levou três facadas. "Fui expulso de casa, levei três facadas e vi muitos amigos morrerem ou serem presos. Eu fui em busca de ajuda e hoje estou aqui. Ou seja, tem jeito? Tem, mas não é fácil. Há 25 anos faço trabalho voluntário", contou o deputado.

Tema complexo - O tema foi discutido na Assembleia, em alusão ao Dia Internacional de Combate às Drogas, comemorado em 26 de junho. "A Secretaria de Justiça calcula que 70% dos crimes no Estado estão relacionados com as drogas, como furtos, assaltos, mortes e tráfico. A pessoa começa mentindo, depois comete delitos e aí extrapola a razão humana para alimentar o vício", ponderou Rinaldo Modesto (PSDB).

Veto da discórdia – A Câmara aprovou, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) vetou e vereadores derrubaram veto a projeto de lei que previa a presença de profissionais de Psicologia nas escolas municipais. A proposta é de autoria dos vereadores William Maksoud (PMN), Lívio Leite (PSDB), André Salineiro (PSDB), Wellington de Oliveira (PSDB), Dharleng Campos (PP), João César Mattogrosso (PSDB) e Eduardo Cury (Solidariedade).

Palavra de líder – Foram 15 votos pela derrubada e 10 pela manutenção do veto na sessão desta terça-feira (2). O líder do prefeito na Câmara, vereador Chiquinho Telles (PSD), defendeu o veto e chamou o projeto de irresponsável porque cria despesas para o município.

Prospecção – O presidente da Associação Comercial de Pedro Juan Caballero, Alejandro Araña, comandou grupo de empresários que, nesta terça-feira, visitaram diferentes empresas e entidades de Campo Grande. O grupo deve seguir para Três Lagoas hoje, em busca de novas oportunidades de negócios e da integração entre o empresariado local e do Paraguai.

Tem desconto – O escritório de contabilidade nomeado para fazer a perícia nas contas de réus na ação derivada da Operação Coffee Break decidiu dar desconto de R$ 22 mi para executar o serviço. A revisão no orçamento saiu depois que seis acusados contestaram o valor cobrado pela Assis Duarte Consultores e Peritos Associados.

Na ponta do lápis - O escritório queria R$ 93,5 mil e detalhou na ação o porquê do montante. Mas, diante da reclamação dos réus que vão ratear o pagamento, decidiu cobrar R$ 71 mil.

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