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Decisão do MDB traz 2002 à memória

Marta Ferreira | 30/07/2018 06:00

“Repeteco” – Não passou despercebido neste domingo um exercício de memória das eleições passadas, depois da decisão do MDB de substituir André Puccinelli pela senadora Simone Tebet na disputa pelo governo estadual, diante da manutenção do político na prisão. Dezesseis anos atrás, o emedebista era prefeito de Campo Grande, cotadíssimo para disputar as eleições com Zeca do PT, então governador, mas a candidata acabou sendo Marisa Serrano, do PSDB, que era deputada federal, com Marçal Filho, do PMDB, de candidato a vice.

Quase – Naquela eleição, Marisa Serrano, hoje conselheira do Tribunal de Contas aposentada, chegou a ameaçar a reeleição do petista, alcançando 47% dos votos. Mais tarde, em 2006, a tucana foi eleita senadora, na mesma coligação que deu a Puccinelli o primeiro mandato de governador.

Lista – Como fato curioso, nessa disputa, o ministro-chefe da Casa Civil de Michel Temer, Carlos Marun, defensor histórico de Puccinelli, disputou o comando do Parque dos Poderes. À época, ele estava no PTB.

Voto nelas – A troca de André Puccinelli por Simone Tebet, se concretizada como prometido, traz para o cenário eleitoral a primeira mulher na disputa ao governo. Até então, eram sete candidatos do sexo masculino.

Oportunidade – Novamente, a memória revela paralelo entre Marisa Serrano e Simone Tebet. Quando eleita, Marisa foi a primeira senadora do Estado. Simone, agora, tem a chance de tentar ser a primeira mulher a governar o Estado.

Críticas – Assim que se tornou pública a decisão do MDB, o deputado federal Zeca do PT indicou qual vai ser o tom em relação à candidatura da senadora. Afirmou, por exemplo, que “ela vai ter explicar o voto dela na terceirização da mão de obra”, em relação às mudanças nas leis trabalhistas”. O petista também cita como fato a explicar a manutenção do mandato de Aécio Neves e de Michel Temer no governo, apesar de haverem denúncias contra eles.

Fé – Líder da igreja “Ministério Atos de Justiça”, o apóstolo Luiz Hermínio participou de inauguração de novo templo em Campo Grande no fim de semana. Sua pregação incluiu a oração em favor dos governantes da cidade, com direito a bandeira campo-grandense no palco.

Vida útil – O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, é adepto dos tênis em seu “look” até nas agendas oficiais. Ontem, durante feira de calçados que ocorre na cidade, fez pesquisa de preços comentando que os seus duram pouco tempo diante do uso frequente.

Comparação – No mesmo evento, o secretário estadual Jaime Verruck, admitiu que no seu caso, os tênis duram muito, “até cinco anos”. O motivo arrancou risos de quem estava perto e é justamente a pouca utilização.

De novo – Em outubro do ano passado, o craque Neymar ajudou a divulgar a canção “Cerveja de Garrafa”, da banda de pagode sul-mato-grossense Atitude 67, que chegou a ficar entre as mais tocadas no País. Na semana passada, em meio às várias festas em que foi visto, o jogador do Paris Saint Germain voltou a cantarolar a música e o vídeo foi compartilhado inúmeras vezes nas redes sociais.

(Com Gabriel Neris e Anahi Gurgel)

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