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Depois do Natal, Name deve passar a virada preso

Anahi Zurutuza, Marta Ferreira e Tainá Jara | 30/12/2019 06:00
PMs que fazem a segurança no entorno de shopping viraram atração (Foto: Direto das Ruas)
PMs que fazem a segurança no entorno de shopping viraram atração (Foto: Direto das Ruas)

Fotinha – Presentear um garoto com uma farda da Corporação foi só uma das ações que a Polícia Militar fez neste fim de ano, no caminho de aproximação com a população. Em frente ao shopping Norte-Sul Plaza, a equipe escalada para o policiamento na região está sendo alvo de pedidos de fotos por quem passa por ali. A maioria das vezes são crianças.

À espera – Pelo menos por enquanto, continuará em suspenso a situação do empresário Jamil Name, que passou o Natal preso e, tudo indica, entrará 2020 assim. Dois processos no STJ (Superior Tribunal de Justiça) tratam da situação dele, mas nenhum tem decisão prevista para breve.

Explica – Uma ação é o habeas corpus pedindo prisão provisória. A outra é o conflito de competência para decidir qual juiz, estadual ou federal, vai dizer onde Name fica preso. Nos dois casos, que tiveram liminares expedidas no dia 19 de dezembro, foi solicitado o parecer do MPF (Ministério Público Federal).

No RN – Por enquanto, Name também permanece no Rio Grande do Norte, mas bem distante da tradicional queima de fogos da praia de Ponta Negra, para onde está programada 12 minutos de queima de fogos na virada. É que Mossoró, onde fica o presídio que abriga o principal alvo da Omertà, está a quase 4 horas distante de Natal.

Para “causar” – “Diferentão” do restante da bancada de Mato Grosso do Sul em Brasília (DF), o deputado federal Loester Carlos (PSL) foi o único não desejar “paz” pelas redes sociais neste fim de ano. No Facebook, ele publicou montagem em que aparece ao lado de um Papai Noel apontando uma arma para a cara de quem abre a página. O post tem só os dizeres “Feliz Natal”. Vai entender.

Os outros – A coluna verificou as páginas de todos os outros parlamentares. Companheiro de partido, o deputado Luiz Ovando limitou-se ao “Feliz Natal e próspero Ano Novo” carimbado em foto de família. Já a senadora Soraya Thronicke, apesar de também fazer a linha armamentista, desejou “saúde, paz, comunhão e amor familiar” aos seguidores.

Mimimi? – Para quem, quando dono de bar na Capital, dizia ser “o Exterminador de Mimimi”, Loester Carlos parece ter mudado para o time dos “reclamões da internet”. Também neste recesso, usou o Facebook para criticar ter sido “pauta” na imprensa sul-mato-grossense três vezes em dezembro, nenhuma delas positiva. “São 11 parlamentares federais, 24 estaduais e centenas de vereadores, mas as manchetes são sempre sobre mim”, postou o deputado.

Postagem – Teve matéria do emprego do irmão dele no gabinete da colega Soraya e, ainda, sobre o fato do parlamentar liderar o número de faltas na Câmara Federal. Para o mandatário, coisa da “mídia comprada”. “Tenho certeza de que, por ser o único deputado a não pagar divulgação de ‘atividade parlamentar’, eu sou ‘pauta’”, ironizou no post.

Não passou – Projeto da Associação Convention e Visitors Bureau de Campo Grande, na área de multilinguagens e que propõe mapear “eventos e manifestações culturais da identidade” de Campo Grande, não foi aprovado para ter parcela dos recursos do Fmic (Fundo Municipal de Investimentos Culturais) 2019.

Polêmica - A inscrição da proposta, que pleiteava R$ 169.233, causou polêmica porque a entidade foi dirigida por Melissa Tamaciro escolhida para chefiar a Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo). A secretária só deixou o comando da associação dois meses depois da nomeação para o cargo público.

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