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Deputados do PL deixam de se seguir e começa o ataque

Por Fernanda Palheta e Jhefferson Gamarra | 19/08/2025 06:00
Deputados do PL deixam de se seguir e começa o ataque
Pollon e o colega de partido Rodolfo Nogueira no plenário da Câmara Federal (Foto: Assessorias)

Fogo nem tão amigo – Depois da repercussão na imprensa, o deputado federal Marcos Pollon (PL) usou as redes sociais para acusar o colega de partido, Rodolfo Nogueira, de aplicar um golpe de R$ 24 mil no Distrito Federal. Pollon classificou o caso como uma “denúncia gravíssima” e ainda pediu que seus seguidores façam doações via PIX para a vítima, identificada como uma das fundadoras do movimento Yes Brasil.

Acusação – Conforme registrado no boletim de ocorrência, o golpe teria sido aplicado pelo chefe de gabinete de Nogueira, Babington dos Santos, conhecido como Bob. Já Rodolfo, apelidado de “Gordinho do Bolsonaro”, foi apontado como responsável por ameaçar a empresária para que não denunciasse o caso. Ele, porém, nega as acusações e afirma ser vítima de coação.

Antigas divergências – Apesar de defenderem as mesmas pautas, Pollon e Rodolfo Nogueira já vinham demonstrando distanciamento, até deixando de se seguir nas redes sociais. O atrito ganhou força em manifestação na Av. Afonso Pena, quando Pollon reclamou em vídeo de ter sido impedido de falar no trio elétrico organizado por Nogueira. Depois, conseguiu subir, usou palavrões e acusou o colega de tentar boicotá-lo durante o discurso.

Ligação do fim – O secretário estadual da Casa Civil, Eduardo Rocha (MDB), ficou com a missão de agendar o encontro entre o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), e a bancada do Partido dos Trabalhadores. Durante a viagem à Ásia, o tucano declarou apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o que resultou no desembarque dos petistas da base

Procrastinando - "Eles já tinham uma reunião pré-combinada antes de ele viajar. Eu vou ligar para o deputado federal Vander [Loubet (PT)] e dizer que o governador está à disposição", disse Rocha. Segundo ele, a oficialização da saída do PT da base deve acontecer ainda nesta semana.

Legado - O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, lamentou a saída de dois nomes de peso em Mato Grosso do Sul, mas garante que não é a morte dos tucanos. "O PSDB tem uma história, tem um legado no Brasil. São 37 anos de existência, com a criação dos melhores programas e políticas públicas do país nessas últimas cinco décadas. Vamos manter esse legado", disse durante almoço ontem em Campo Grande.

Portas abertas – Ao lado do ex e do atual governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel, ele agradeceu os quase "ex-colegas". "O Riedel e o Reinaldo Azambuja sabem que este partido sempre será a casa deles. Quando quiserem voltar, as portas estarão abertas, porque nos ajudaram a construir o PSDB ao longo dos anos. O partido não teria a força que tem sem eles. Por isso, sempre serão considerados tucanos. Às vezes fora do ninho, mas tucanos de coração".

Última ceia - Sobre o churrasco que deve ter unido pela última vez o bando tucano em Mato Grosso do Sul, Perillo garantiu que não é a "última ceia" nessas terras. “Não, o PSDB continua, com três deputados federais (de MS) e a nossa amizade é uma amizade que vai permanecer para sempre, nós somos todos imbuídos do mesmo propósito", disse após rodízio no restaurante Bezerro de Ouro.

Terras raras – A empresa 3G Mining, que explora minérios em Corumbá, foi uma das selecionadas pela União para atuar na exploração das chamadas terras raras, minerais disputados especialmente por China e Estados Unidos para uso na atividade industrial. O produto é a bola da vez na briga dos americanos com os brasileiros.

Novela de asas – O processo de aposentada, que tenta manter a guarda do papagaio “Lilica”, já virou uma espécie de tour pelos tribunais de Campo Grande. Primeiro foi parar na Vara Cível, que mandou para a Fazenda Pública. Agora, a Fazenda também declinou e jogou a bola para o Juizado da Fazenda Pública, responsável por casos mais simples. Enquanto isso, a família de Lilica segue tentando evitar a apreensão pelo Imasul.