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Dono de hospital diz não a convite do Podemos

Marta Ferreira | 13/01/2018 07:00

Tô fora – Cortejado por diversos partidos para disputar as eleições de 2018, inclusive sendo apontado como potencial candidato ao governo de Mato Grosso do Sul pelo Podemos, o médico e empresário da área da saúde Mafuci Kadri nega interesse na missão.

Não é minha praia - “Não tenho o perfil político, tenho perfil de trabalho na área de saúde”, afirmou à coluna. Ele é filiado ao PDT, mas revelou o desejo de desfiliar-se, sem anunciar data.

Vaga – O convite do Podemos a Mafuci foi feito nesta semana, durante palestra por ele proferida aos quadros do partido. Pré-candidato ao governo pela legenda, o presidente regional Cláudio Sertão deixou claro que, caso Mafuci Kadri venha a mudar de ideia, abre mão da corrida sucessória rumo ao Parque dos Poderes.

Em obras – Com a política descartada, Mafuci Kadri tem novos planos para o antigo hospital Sírio-Libanês, de sua propriedade, onde pretende instalar a Unidade 2 do Hospital El Kadri. A intenção é concluir as obras em 90 dias.

Mau negócio - As obras são necessárias porque, segundo ele, “a prefeitura entregou o hospital sucateado”. Mafuci diz que não recebeu os valores devidos, então pediu o prédio de volta. O local sediou o Pronto Atendimento Infantil na gestão de Gilmar Olarte.

Destino – O El Kadri ainda não definiu qual será o destino exato da Unidade 2: ou será maternidade e hospital materno-infantil ou uma unidade especializada em ortopedia. De certo, apenas o fato que o nome Sírio-Libanês não será adotado. Mafuci explica que a empresa que levava o nome foi encerrada quando da cessão do prédio ao município de Campo Grande.

No STF – A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), quer fazer parte da ação que questiona a mudança na previdência estadual em Mato Grosso do Sul, que corre desde dezembro do ano passado no Supremo Tribunal Federal. O pedido foi apresentado esta semana e ainda está sob análise.

Quem cuida
– Movida por entidades nacionais que representam policiais militares e bombeiros, a ação questiona a constitucionalidade da unificação dos fundos que bancam a previdência no Estado. O relator definido pelo STF é o ministro Ricardo Lewandowski.

Trâmite acelerado – O magistrado já decidiu que não haverá apreciação de liminar, ou seja, decisão provisória no processo. Ele adotou o chamado rito sumário, enviando a decisão diretamente para o plenário, em razão da relevância do assunto.

Exemplo – Como Mato Grosso do Sul se antecipou no quesito reforma da previdência, a decisão que os ministros tomarem em relação ao questionamento poderá servir de norte para outras ações do tipo.

(Com Humberto Marques)

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