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Jogo Aberto

Em dia histórico, deslizes e sessão relâmpago na Câmara

Waldemar Gonçalves | 09/09/2016 06:00

Nada muda – Nada mudará na Câmara Municipal de Campo Grande depois da renúncia de Gilmar Olarte, segundo explica o presidente da casa e primeiro na linha sucessória, João Rocha (PSDB). O rito dentro da Câmara é estritamente jurídico. “Não interfere em nada”, garante ele.

Havia rumores – “Sempre se comentou isto”, respondeu o presidente da Câmara, quando perguntado se os parlamentares sabiam que Olarte renunciaria. No entanto, afirmou que não havia “nada de concreto” até então e que a casa não sabia que a carta seria entregue ontem de manhã.

Relâmpago – Apesar da observação do presidente, a rotina da Câmara foi totalmente alterada ontem pela renúncia de Gilmar Olarte. A sessão ordinária, por exemplo, durou só três minutos. A análise de vetos e apreciação de dois projetos, previstos na pauta, ficaram para depois.

Histórico – O que de fato aconteceu foi a leitura da ata da sessão e, em seguida, a carta com o pedido de renúncia do pastor. Depois, João Rocha encerrou as atividades no plenário. “Hoje é um dia histórico e, devido à excepcionalidade do caso, os vereadores da casa vão se reunir para discutir o assunto e esta sessão está encerrada”, disse o presidente.

Nos corredores – Apesar de ser classificado como “dia histórico”, poucas pessoas acompanharam a leitura de carta de renúncia no plenário. A maioria dos vereadores e imprensa estavam nos corredores da Câmara repercutindo a decisão do Olarte.

Deslizes – Vereadores candidatos à reeleição ignoram regras eleitorais cometendo pequenos ‘deslizes’. Alguns, por exemplo, tentam, ainda que discretamente, distribuir seus ‘santinhos’ dentro da Câmara Municipal, enquanto outros cumprimentam pessoas dizendo seu nome e número na urna.

Não pode – Parlamentares e servidores não podem fazer campanha na Câmara Municipal. Inclusive há norma da casa de leis, baseada já na legislação, afirmando que é proibida campanha dentro do prédio.

Contra Cunha – Enquanto isso, na Assembleia Legislativa, novamente houve discussão sobre o cenário político nacional. Pedro Kemp (PT) criticou a defesa que o colega federal Carlos Marun (PMDB-MS) faz na Câmara dos Deputados ao ex-presidente da casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – que será julgado semana que vem por quebra de decoro. "Não entendo porque ele faz esta defesa. Será que é para ter mais exposição e espaço no partido?", questiona o petista.

Contra Temer – Kemp, por outro lado, fez defesa empolgada da gestão de Dilma Rousseff (PT), lembrando que ela foi considerada "competente" por quatro anos pelos parlamentares, mas depois, no segundo mandato, foi dito que “ela não sabia governar". Ele ainda aproveitou para fazer ataques ao presidente Michel Temer (PMDB). "Governo golpista, que ficará na história por causa disto".

Pais sem emprego – Eduardo Rocha (PMDB), além de defender Temer, lembrou que a principal preocupação no Brasil são os "pais de família que chegam nas suas casas sem emprego". Segundo dizendo que esta situação ocorre pela falta de gestão do governo petista, que foi comandado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

(com Leonardo Rocha, Mayara Bueno e Richelieu de Carlo)

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