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Em meio a crise, gestão Bernal abre processos contra 10

Edivaldo Bitencourt | 12/09/2015 07:00

Sindicâncias – Em meio a crise administrativa e política, a Prefeitura Municipal de Campo Grande instaurou processo administrativo contra 10 funcionários. Os despachos foram assinados pelo procurador-geral do Município, Denir de Souza Nantes, e publicados ontem no Diário Oficial.

Sem quadros – Apesar da promessa de novas nomeações, o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), continua com a equipe incompleta. Após duas semanas, ele continua com apenas quatro secretários nomeados. Mais duas pastas estão sob o comando de interinos: Receita e Meio Ambiente.

Briga – Um dos motivos pelo atraso é a briga de aliados de Bernal pelos cargos mais importantes, como Educação, Obras e Assistência Social. O prefeito não tem um titular na Secretaria de Infraestrutura, que poderia assumir o papel da Solurb durante a greve dos coletores de lixo.

Apaguei – Após a repercussão do convite para assumir a Secretaria Municipal da Mulher, a ex-vereadora Tereza Domingos Name apagou a postagem feita na noite de quinta-feira no Facebook. Ela chegou a afirmar que ficou assustada ao conhecer a realidade da mulher na Capital.

Na fila – Bernal tem vários nomes confirmados, mas que ainda não foram nomeados. O delegado Valmir Moura Fé e o major Luidson Noleto foram confirmados mais de uma vez, mas ainda não tiveram os nomes publicados no Diário Oficial de Campo Grande. Noleto até age como secretário municipal de Segurança Pública.

Depoimentos – O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) vai continuar ouvindo testemunhas e envolvidos no suposto esquema de compra de votos para cassar o mandato de Alcides Bernal (PP). A princípio, os depoimentos acabam com o prefeito afastado, Gilmar Olarte (PP).

Guerra judicial – Bernal e a Solurb devem travar uma guerra judicial sobre quem é o responsável pela greve dos trabalhadores da Solurb. Ontem à noite, o secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, foi ao Ministério Público Estadual protocolar uma denúncia contra a empresa. Na segunda-feira, a prefeitura vai entrar com ação na Justiça.

Só pagar – A Solurb garante que só falta o pagamento. Em nota e por meio da assessoria jurídica, a concessionária alega que não recebe pela coleta há três meses. O último pagamento foi de R$ 1 milhão em agosto. E põe na ponta do lápis o serviço medido e não pago: R$ 23,8 milhões.

Prazo – Com o novo prazo para mudar de partido, que pode ir de outubro para abril, os pré-candidatos ganham mais tempo para definir o melhor caminho para disputar a prefeitura. O PT e o PMDB devem perder os principais nomes para a disputa, com a saída de Ricardo Ayache e Marquinhos Trad, respectivamente.

De novo – O Conselho Municipal de Saúde reprovou, de novo, duas mudanças propostas pela prefeitura no Centro Municipal Pediátrico. Nem a proposta de otimização enviada pela gestão de Gilmar Olarte (PP) passou no crivo dos conselheiros. Eles ganharam um importante aliado na luta para fechar a unidade, o atual titular da Saúde, Ivandro Fonseca.

(colaboraram Antonio Marques e Paulo Yafusso)

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