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Escola Sem Partido, o retorno na Assembleia

Marta Ferreira | 06/11/2018 06:00

Projeto polêmico – Depois de pouco avançar na Assembleia Legislativa, onde deu entrada em 2017, o projeto denominado “Escola Sem Partido”, pode ganhar novo fôlego na Assembleia Legislativa, agora que foi encampado pelo governo eleito e parte da nova considerável da nova bancada federal. Dos cinco coautores autores da ideia, Maurício Picarelli (PSDB), Paulo Siufi (MDB) e Mara Caseiro (PSDB), não terão vaga na Casa em 2019. Mas outros dois, Lídio Lopes (Patri) e o coronel Carlos Alberto David (PSL) foram eleitos, além de terem novos companheiros que têm discurso alinhado.

Chance maior- Indagado sobre o tema, Carlos Alberto David lembrou que é uma das bandeiras do partido do presidente eleito Jair Bolsonaro. Enxerga, ainda, uma oportunidade maior de aprovar a proposta, já que existe "ambiente" para tanto, em razão do debate sobre a influência de professores sobre alunos estar mobilizando a sociedade.

Rotas - Em seu primeiro compromisso oficial depois da reeleição, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) incluiu o incentivo ao turismo entre as áreas que pretende priorizar em seu segundo mandato. Um caminho para isso é o aumento do número de voos, defende o governador.

Caminhos - "Fizemos acordo com as empresas para ampliar as linhas, em troca reduzimos o imposto sobre o querosene de 17% para 13%", citou Reinaldo, para depois apontar a necessidade de um plano de expansão do número de turistas prestigiando adefendes belezas naturais. "Temos um potencial para aumentar, assim cresce a economia e aumenta os empregos".

Mudanças - Reinaldo também revelou que estuda uma "nova legislação" para pesca no Estado, no intuito de atrair mais turistas. "Vamos debater com calma com os segmentos e autoridades. Sabemos também que é preciso preservar os estoques pesqueiros, em uma discussão madura", avaliou o governador em Corumbá.

Ruim para todos – O governador voltou a comentar um dos principais temas atuais no País, as fake news no campo político. Disse que durante a campanha teve de “descontruir mentiras” durante o período eleitoral.

Joio e trigo - "A verdade prevaleceu e tivemos o reconhecimento da população, que nos conduziu ao segundo mandato", afirmou o tucano. O chefe do Executivo reeleito também mencionou que tentaram "criminalizar a política", mas na sua avaliação existem "bons e maus políticos" como em toda profissão.

Tarefa – O vereador Wellintgon de Oliveira, que é delegado de Polícia Civil, foi nomeado nesta segunda-feira para uma nova atribuição. Foi deslocado para a assessoria de imprensa da Corporação, função que já ocupou anteriormente.
Pode – Na Câmara desde 2017, o delegado não se afastou do trabalho. Diferente dos cargos federais e estaduais eletivos, e também o de prefeito, aos vereadores é permitidos acumular empregos públicos, de acordo com a Constituição Federal.

À espera - A jornalista Lia Nogueira é a segunda suplente da coligação da vereadora Denize Portolann (PR), presa na semana passada, em Dourados. Como primeira suplente, Denize herdou a vaga do ex-prefeito Braz Melo (PSC), que perdeu o mandato por uma condenação da década de 90. Se Denize for cassada, Lia Nogueira, do PR, assume na Câmara.

Explicação – Um dos alvos de publicações virtuais sobre uso da Lei Rouanet, o cantor sul-mato-grossense Luan Santana disparou nota para toda a imprensa ontem negando que já tenha tido algum projeto financiado com ajuda da legislação, que permite a captação de recursos privados mediante incentivo fiscal aos patrocinadores. Luan diz, no texto que, ao contrário, gera empregos e doa parte dos lucros, valor que, segundo o material distribuído, passa dos R$ 3,5 milhões.

(Com Leonardo Rocha, Helio de Freitas e Guilherme Henri)

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