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Marun volta a enfrentar vaias. E responde

Marta Ferreira | 27/06/2017 06:00

De novo - O deputado Carlos Marun (PMDB) novamente passou por vaia em evento público. Foi ontem durante o lançamento do Festival de Inverno de Bonito, no auditório da governadoria. Desta vez foi um pequeno grupo, que depois foi abafado pelos aplausos do restante do público, mas não deixou de ser notado pelo parlamentar, que vem lidando com estas manifestações desde que quando começou a fazer a defesa de Eduardo Cunha e agora Michel Temer.

Não ligo - Marun não deixou o "assunto quieto" e como da última vez, usou seu discurso ao microfone para rebater as críticas. Voltou a dizer que "a vaia de alguns, é como se fossem elogios".

Ajudei - Também aproveitou para dizer que contribuiu para a realização do Festival de Bonito, ao indicar recursos para o evento, por meio de emendas parlamentares, que serão pagas pelo Governo Federal. Aí foi aplaudido.

Bombeiro -  O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) elogiou a atuação da bancada federal do Estado. Argumentou que em razão da parceria entre os poderes, o executivo estadual é o que mais tem convênios firmados com a União, em diferentes áreas. Também citou os deputados estaduais, que segundo o tucano, ajudam nos projetos e votações da Assembleia, onde tem uma base com 19 dos 24 parlamentares.

Legalidade - Ainda sem ter sido notificada sobre anulação da verba indenizatória, a Câmara Municipal de Campo Grande assegurou que vai recorrer da decisão. O procurador jurídico da casa de leis, Gustavo Lazzari diz que a medida é legal e fundamentada em ato normativo, cuja regra atual é mais rígida do que as anteriores.

Auxílio jurídico - A contratação do advogado processualista Luiz Henrique Volpe Camargo - solicitado para dar apoio a CPI da JBS - já está sendo providenciada pela Assembleia Legislativa. De acordo com o presidente, deputado Junior Mochi (PMDB), a contratação é possível com dispensa de licitação desde que o profissional tenha notório saber.

Auxílio fiscal -
Os trabalhos da CPI também ganharão reforço do ex-deputado, ex-prefeito e auditor fiscal Paulo Duarte. Assessor especial, ele tem sido o coringa do parlamento em assuntos políticos.

Não me meto - Questionado sobre os trabalhos da comissão que investiga a concessão de benefícios fiscais em MS, Mochi disse que como presidente da Casa, se limita aos processos regimentais. Ele diz que só espera que a CPI cumpra seu papel.

Alerta - Defensor da reforma trabalhista, o senador Waldemir Moka (PMDB/MS) muda de discurso quando se fala nas mudanças na previdência que o presidente Michel Temer (PMDB) quer implantar. Segundo ele, se não houver mudança, a coisa não anda.

Precisa melhorar - "Dizem que a franqueza conserva a amizade, por isto já falei que é preciso fazer modificações no projeto, senão ele não passa, pois deve ter um texto mais razoável", observa o senador.

(Colaboraram Lucas Junot, Mayara Bueno, Leonardo Rocha)

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