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“Motivo de orgulho”, diz Riedel sobre Simone ser ministra

Anahi Zurutuza, Gabriela Couto e Jéssica Benitez | 28/12/2022 06:00

Chegou primeiro – O governador eleito, Eduardo Riedel (PSDB), parabenizou a senadora Simone Tebet (MDB) por se tornar ministra do Planejamento na gestão do presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, deixou claro que chamou o deputado estadual licenciado Eduardo Rocha (MDB) para ser titular da Casa Civil antes de a emedebista definir seu destino político. “Eu já havia convidado o secretário Eduardo Rocha para ser o articulador político do Governo. Foi uma decisão pelo mérito dele”.

Ponte – Pouco antes, Rocha havia dito que, agora, o Executivo não teria uma ponte com Governo Federal e sim uma “porteira aberta”. Riedel admitiu que a ligação será de fato mais forte, mas ressaltou que Tebet terá compromisso gigante com o Brasil inteiro. Por fim, disse que independente de qualquer coisa, inclusive de partido, ter uma ministra sul-mato-grossense é motivo de orgulho.

Mais do mesmo – Sobre ter basicamente todos os nomes de primeiro escalão originários do atual governo, Riedel disse que os manteve porque são pessoas que o ajudou na construção de sua trajetória, portanto de sua total confiança. Questionado sobre não conseguir imprimir identidade própria à gestão, ele garantiu que a resposta eficaz que dará à sociedade fará sua marca aparecer.

Mais ou menos técnico – O governador eleito também tentou colocar ponto final na discussão sobre se as escolhas dos secretários levaram mais em conta o currículo dos convidados ou os acertos políticos. Na última coletiva de imprensa antes da posse, Riedel disse que enxerga em todos competência e habilidade política. “Todos transitaram e transitam muito bem na política. Essa discussão se é técnico ou é político, eu não consigo enxergar na administração pública pessoas que não tenham as duas habilidades. A boa política é feita através do conhecimento técnico”.

Primeiro anúncio – Foi ontem também que o futuro governador anunciou a primeira pessoa a ocupar o cargo de secretária-executiva – são 16 no total. Elisa Cléia Pinheiro, atual titular da Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho), ficará interinamente no comando da pasta, que passará a ser Sedhas sem o “Trabalho”, até que o nome escolhido para assumir o comando possa desembarcar no governo, em fevereiro. Depois, ela passará para a liderar a Secretaria Executiva de Assistência Social.

Mistério – Riedel fez questão de manter o mistério sobre quem será a nova secretária de Assistência Social. “Nós teremos uma secretária que tomará posse em fevereiro, não está disponível agora”, disse. Questionado depois sobre se não poderia dar uma dica sobre quem é a pessoa, ele negou. “É uma pessoa da área, como a Elisa é também, conhecedora de Assistência Social e Direitos Humanos”, completou.

Eduardo Rocha lendo notícias sobre a esposa durante coletiva do governador. (Foto: Gabriela Couto)
Eduardo Rocha lendo notícias sobre a esposa durante coletiva do governador. (Foto: Gabriela Couto)

Fã número 1 – O marido da nova ministra do Planejamento de Lula, Secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Rocha, é um fã assumido da esposa, senadora Simone Tebet (MDB-MS). Enquanto acompanhava o balanço dos oito anos do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), ele aproveitava para ler notícias sobre a companheira.

Chapolin Colorado – O deputado federal reeleito Luiz Ovando (PP), aproveitou o uso da palavra na Prefeitura de Campo Grande para revelar que foi subestimado em relação a campanha eleitoral desse ano. "Me achavam velho, mas não contavam com minha astúcia", ressaltou, dizendo a frase famosa do personagem  Chapolin Colorado, do seriado mexicano exibido por décadas.

Se vira na cozinha – Esbanjando sorrisos nos últimos dias de administração, Reinaldo Azambuja (PSDB) revelou que sabe fazer café, carreteiro e fritar ovo. E mesmo longe do Executivo, vai continuar postando a tradicional foto do cafezinho no final de semana, nas redes sociais.

Após 26 anos – Terminando um ciclo de 26 anos como mandatário, seja no Legislativo ou Executivo, Azambuja vai conviver com amigos e família, mas vai continuar sendo presidente do PSDB em Mato Grosso do Sul. A decisão tomada foi informada ao presidente nacional da legenda, Eduardo Leite. “Vou cumprir minha missão partidária. Fui convidado pelo Eduardo Leite para o diretório nacional, mas vou ficar aqui cuidando da política e dos aliados. Com tanto de carretilha, vara, isca, vou ter que ir pescar mesmo. Pra ocupar na nacional, tem que deixar a estadual. Embora tenha apreço enorme ao Eduardo Leite, aqui eu estou mais perto da base e das pessoas. Posso ajudar de longe”, explicou.

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