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Jogo Aberto

Não tá fácil pra ninguém: Assembleia fica sem luz

Por Ângela Kempfer | 21/09/2024 07:00



Quem esqueceu de pagar? Dia histórico na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul: os deputados ficaram no escuro durante a sessão de quinta-feira (19), depois de 24 anos sem esse tipo de problema, segundo cálculos do deputado Paulo Duarte. Enquanto a energia não voltava, a pergunta que não queria calar era: Quem esqueceu de pagar a conta?. Claro que tudo no tom de brincadeira. "A quinta série em mim falou mais alto", justificou Duarte. Logo a luz voltou e o trabalho seguiu.

Só vídeos - A ministra do Orçamento e Planejamento, Simone Tebet, está com a rotina tão corrida que não consegue participar da campanha eleitoral no Estado. Ela disse que não tem conseguido ficar liberada aos finais de semana. Então, a única opção que restou foi gravar vídeos para alguns candidatos.

Do Paraguai a Dubai -  Simone veio a Campo Grande falar sobre a Rota Bioceânica. Na Fiems, ela contou que só conseguiu definir a data após três tentativas. Em tom de brincadeira, contou que enquanto viajava ao Paraguai e ao Chile para falar sobre a o projeto, o presidente da federação, Sérgio Longen, viajava por Dubai, Paris e não conseguiam conciliar agendas.

Culpa do Bolsa Família - Na abertura do evento na Fiems, Longen de cara reclamou da falta de mão de obra no Estado e culpou o excesso de assistencialismo do governo federal. Segundo ele, falta trabalhador em todo lado, na limpeza de casa, de piscina, na jardinagem. Mencionou grandes empresas de celulose que vieram para o Estado “e nós não temos gente”.

Não é bem assim - Simone disse que dava razão em parte a Longen, mas que o problema da falta de trabalhador era mais complexo. Citou realidades regionais, a boa condição de Mato Grosso do Sul e que aqui via que o mais grave era a falta de qualificação. Mencionou que, como prefeita de Três Lagoas, e depois vice-governadora, viu a Suzano e a Eldorado chegarem e, de uma vez, surgir a necessidade de 14 mil trabalhadores para a construção civil, que não havia no Estado todo. Sobre os programas sociais, informou que o plano é reduzir a dependência sem que as pessoas temam ficar sem proteção caso adiante percam o emprego.

Fim - Lei sancionada pela prefeitura de Campo Grande extinguiu a Subsecretaria de Articulação Social e Assuntos Comunitários. O projeto havia sido encaminhado pelo Executivo à Câmara Municipal de Vereadores, atendendo exigência do TCE (Tribunal de Contas do Estado) após acordo de gestão.

Gastos – Na justificativa para extinguir a subsecretaria, em projeto aprovado no dia 29 de agosto, a prefeita Adriane Lopes (PP) mencionou a necessidade de equilibrar as contas “para chegarmos à excelência na gestão administrativa municipal”, assim como “assegurar o fortalecimento do equilíbrio econômico e social do Município de Campo Grande”.

Triplicando o pão - No texto publicado ontem no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), a lei transformou o cargo de subsecretário em três de comissão, sendo funções de diretoria, chefia ou assessoria. A publicação diz que essa mudança foi feita sem aumento de despesa.

Nada de machismo - O Ministério Público de Mato Grosso do Sul negou qualquer interrupção ou atitude machista em relação à promotora de Justiça Luciana Amaral Rabelo. O fato foi relatado pelo Jogo Aberto de sexta-feira (19), sobre a participação pífia dela no júri pela morte de Marcel Costa Hernandes Colombo. Sobre a interrupção nos últimos momentos do júri, o MPMS garante que ela apenas estava "lembrando o promotor de Justiça Gerson Araujo de pedir a condenação de todos os acusados, haja vista que restavam poucos minutos para o término do prazo de sustentação oral do Ministério Público".

Jamais aceitaria - Ainda na avaliação do MP, a promotora de Justiça Luciana Amaral Rabelo, "jamais aceitaria ser impedida de falar por seus colegas, os quais nutrem por ela muito respeito e admiração. O MPMS tem plena convicção de que seus membros atuam de acordo com os ideais de defesa de toda a sociedade e em nome do respeito ao direito de todos os cidadãos e cidadãs.", concluiu o Ministério Público em nota.


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